RD Congo - Recrutadas mais crianças-soldados
No Congo, por causa da escalada da guerra está a aumentar o número de crianças-soldados recrutadas à força. As agências humanitárias garantem que antes do agravamento dos combates, em Agosto, havia pelo menos três mil crianças obrigadas a combater. Mas, agora serão muitas mais. A situação pode piorar ainda, já que o conflito congolês ameaça converter-se de novo numa guerra entre vários países africanos.
Organizações como a britânica «Save the Children» garantem que nos últimos meses aumentou muito o número de crianças congolesas raptadas pelas milícias envolvidas na guerra. Aparentemente não só pelos rebeldes tutsis, que combatem às ordens do general Laurent Nkunda, mas também por milícias como os guerrilheiros mai-mai, aliados do exército de Kinshasa.
Há relatos de escolas inteiras onde os alunos foram sequestrados. O objectivo é usar estas crianças para o transporte de todo o tipo de cargas, para combaterem de arma em punho e até para abusos sexuais.
A situação no terreno agrava-se a cada diz que passa e isso está a ser sentido pelas populações civis, que tentam a todo o custo deixar o Kivu Norte, a região Oriental palco destes combates. Milhares de congoleses fugirem para o vizinho Uganda, andando semanas inteiras a pé, levando ás costas os filhos e tudo o que conseguiram trazer de casa.
As Nações Unidas, cuja força de paz não conseguiu evitar o reacender da guerra, tentam agora ajudar os 250 mil congoleses deslocados. Na quarta-feira, o PROG alimentar mundial recebeu no Porto de Goma uma remessa de ajuda. A Cruz Vermelha Internacional distribuiu também kits de sobrevivências nos campos de refugiados em redor da cidade.
Sobreviver apenas é por estes dias o único e difícil objectivo destas populações, numa altura em que a guerra, que devastou o Congo entre 1998 e 2003 e envolveu nove países da região, ameaça regressar em força.
TVI
Organizações como a britânica «Save the Children» garantem que nos últimos meses aumentou muito o número de crianças congolesas raptadas pelas milícias envolvidas na guerra. Aparentemente não só pelos rebeldes tutsis, que combatem às ordens do general Laurent Nkunda, mas também por milícias como os guerrilheiros mai-mai, aliados do exército de Kinshasa.
Há relatos de escolas inteiras onde os alunos foram sequestrados. O objectivo é usar estas crianças para o transporte de todo o tipo de cargas, para combaterem de arma em punho e até para abusos sexuais.
A situação no terreno agrava-se a cada diz que passa e isso está a ser sentido pelas populações civis, que tentam a todo o custo deixar o Kivu Norte, a região Oriental palco destes combates. Milhares de congoleses fugirem para o vizinho Uganda, andando semanas inteiras a pé, levando ás costas os filhos e tudo o que conseguiram trazer de casa.
As Nações Unidas, cuja força de paz não conseguiu evitar o reacender da guerra, tentam agora ajudar os 250 mil congoleses deslocados. Na quarta-feira, o PROG alimentar mundial recebeu no Porto de Goma uma remessa de ajuda. A Cruz Vermelha Internacional distribuiu também kits de sobrevivências nos campos de refugiados em redor da cidade.
Sobreviver apenas é por estes dias o único e difícil objectivo destas populações, numa altura em que a guerra, que devastou o Congo entre 1998 e 2003 e envolveu nove países da região, ameaça regressar em força.
TVI