Militares no activo proibidos de participar em vigília
Por decisão dos chefes dos três ramos das Forças Armadas
Os chefes dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Força Aérea e Marinha) proibiram os militares no activo de participarem na vigília agendada para amanhã em frente à residência do primeiro-ministro, em Lisboa, disseram fontes das associações militares à Agência Lusa.
O protesto, contra as alterações nas condições de passagem à reserva e à reforma, é organizado por três militares e tem "o apoio e solidariedade" da Associação Nacional de Sargentos (ANS), segundo António Lima Coelho.
As mensagens que proíbem os militares no activo de participarem na vigília começaram a chegar às unidades no final da semana passada, acrescentou o presidente da ANS.
Outro dirigente associativo afirmou que os chefes militares justificam a proibição com o facto de se tratar de uma vigília com objectivos políticos.
Os militares reclamam o pagamento, pelo Estado, de dívidas aos militares que, nos últimos anos, ascenderão a mil milhões de euros, que incluem o incumprimento no pagamento de complementos de reforma e atrasos nas comparticipações nos actos médicos.
Outro dos pontos de contestação é o projecto de revisão das carreiras nas Forças Armadas, que institui as promoções por mérito, as reduções nas comparticipações na saúde e as mudanças nas regras da passagem à reforma.
In: JN
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