Portugal entre os alvos de célula terrorista paquistanesa
Portugal seria um dos alvos europeus da célula terrorista paquistanesa desmantelada em Barcelona, onde deveria realizar um ataque no metropolitano que constituiria o baptismo do líder islamita radical Amir Baitulá Mehsud, noticia hoje o jornal espanhol El País.
Emir no Waziristão, uma província do Norte do Paquistão regida pelas tribos que a habitam, Mehsud, 34 anos, pretenderia fazer o seu «baptismo de fogo internacional» com o atentado suicida contra a capital catalã a realizar pelo grupo de islamitas radicais que enviara do Paquistão, de acordo com fontes dos serviços secretos europeus citadas pelo jornal.
Alemanha, França, Espanha, Reino Unido e Portugal seriam os alvos do grupo de dez detidos em Barcelona, de acordo com um elemento infiltrado nos meios radicais e protegido pelas autoridades.
O radical paquistanês, de acordo com informações recolhidas pelos serviços de espionagem alemães, espanhóis, franceses e britânicos, é também líder da milícia Tehrik i Taliban, um movimento talibã fundamentalista semelhante ao que pretende reconquistar o vizinho Afeganistão.
«Baitulá, como fazia o falecido Al Zarqaui no Iraque, queria estender a sua 'jihad' para fora do Paquistão e este era o seu ambicioso plano na Europa», afirma um responsável de uns serviços secretos ocidentais.
O membro da etnia pastune, conservadora e maioritária no sul do Afeganistão e no território paquistanês que faz fronteira com aquele país, conseguiu unificar as tribos desta região e a sua liderança, disse os serviços secretos, estará mesmo a ensombrar o mulah Omar, o velho aliado de Bin Laden que liderou o regime talibã em Cabul até 2001.
Baitulá é acusado pela agência de espionagem norte-americana CIA e pelo presidente paquistanês Pervez Musharraf de ter orquestrado o assassinato da líder da oposição paquistanesa e candidata a primeiro-ministro, Benazir Bhutto.
As células suicidas paquistanesas têm vindo a preocupar cada vez mais os serviços de segurança europeus, nomeadamente depois dos ataques em Londres, tendo deixado rasto na Dinamarca, Alemanha e Espanha.
«São uma das ramificações mais perigosas e desconhecidas da Al Qaida no Continente. Nunca se sabe até onde podem chegar. Outra coisa é trabalhar com nacionais. Todos os serviços [secretos] europeus tomaram muito a sério o caso de Barcelona», disse ao El País um chefe da investigação realizada a partir de Espanha.
In:Diário Digital / Lusa
Emir no Waziristão, uma província do Norte do Paquistão regida pelas tribos que a habitam, Mehsud, 34 anos, pretenderia fazer o seu «baptismo de fogo internacional» com o atentado suicida contra a capital catalã a realizar pelo grupo de islamitas radicais que enviara do Paquistão, de acordo com fontes dos serviços secretos europeus citadas pelo jornal.
Alemanha, França, Espanha, Reino Unido e Portugal seriam os alvos do grupo de dez detidos em Barcelona, de acordo com um elemento infiltrado nos meios radicais e protegido pelas autoridades.
O radical paquistanês, de acordo com informações recolhidas pelos serviços de espionagem alemães, espanhóis, franceses e britânicos, é também líder da milícia Tehrik i Taliban, um movimento talibã fundamentalista semelhante ao que pretende reconquistar o vizinho Afeganistão.
«Baitulá, como fazia o falecido Al Zarqaui no Iraque, queria estender a sua 'jihad' para fora do Paquistão e este era o seu ambicioso plano na Europa», afirma um responsável de uns serviços secretos ocidentais.
O membro da etnia pastune, conservadora e maioritária no sul do Afeganistão e no território paquistanês que faz fronteira com aquele país, conseguiu unificar as tribos desta região e a sua liderança, disse os serviços secretos, estará mesmo a ensombrar o mulah Omar, o velho aliado de Bin Laden que liderou o regime talibã em Cabul até 2001.
Baitulá é acusado pela agência de espionagem norte-americana CIA e pelo presidente paquistanês Pervez Musharraf de ter orquestrado o assassinato da líder da oposição paquistanesa e candidata a primeiro-ministro, Benazir Bhutto.
As células suicidas paquistanesas têm vindo a preocupar cada vez mais os serviços de segurança europeus, nomeadamente depois dos ataques em Londres, tendo deixado rasto na Dinamarca, Alemanha e Espanha.
«São uma das ramificações mais perigosas e desconhecidas da Al Qaida no Continente. Nunca se sabe até onde podem chegar. Outra coisa é trabalhar com nacionais. Todos os serviços [secretos] europeus tomaram muito a sério o caso de Barcelona», disse ao El País um chefe da investigação realizada a partir de Espanha.
In:Diário Digital / Lusa
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