sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Paquistão - Benazir Bhutto teme novos atentados

A ex-primeira-ministra paquistanesa Benazir Bhutto pediu hoje ao governo de Pervez Musharraf mais meios para a sua protecção, após o ataque contra a sua caravana que fez hoje pelo menos 139 mortes e 400 feridos, em Carachi.
«Sei que há outros ataques planeados contra mim e confio que o governo fará tudo o possível para que não se materializem», disse Bhutto numa conferência de imprensa numa sala da sua residência de Carachi, sul do Paquistão.
Apesar de realçar que não culpa o governo pelo ataque, a antiga chefe de governo disse que «sabia que ia haver um atentado» e que entregara uma carta ao presidente paquistanês, general Pervez Musharraf, em que dava conta do perigo e indicava os nomes de três pessoas que deveriam ser investigadas se algo lhe acontecesse.


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In: PortugalDiário

Irão diz que EUA preparam terreno para III Guerra Mundial

O Irão rejeitou hoje a recente declaração do presidente dos EUA, George W, Bush, sobre o plano nuclear iraniano e considerou que os EUA é quem está a «preparar o terreno para uma III Guerra Mundial, com a sua arrogância e planos expansionistas».
O discurso oficial de sexta-feira do ayatola Ahmad Khatami, considerado o porta-voz oficial do país, comentava assim a declaração de Bush de quarta-feira, na qual pedia que a comunidade internacional impedisse a obtenção pelo Irão dos «conhecimentos suficientes para fabricar uma arma nuclear», se queriam evitar uma terceira guerra mundial.
«Se há um perigo que ameaça a paz e a segurança mundiais, este seria a política arrogante e expansionista dos dirigentes norte-americanos e seus arsenais nucleares», disse Khatami.
«O mundo deve saber que o problema não é o Irão, e que deve fazer frente aos planos da América (EUA). Caso contrário, todo o mundo sofrerá as consequências», acrescentou Khatami, um dos importantes membros do Conselho de Especialistas, que tem o poder de nomear e destituir o líder supremo do Irão.
In: DiárioDigital

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Parlamento turco aprova ofensiva militar no Iraque

O parlamento turco aprovou esta quarta-feira, por uma esmagadora maioria, a autorização governamental para uma ofensiva militar no Iraque, com o objectivo de desmantelar bases da guerrilha separatista do ilegalizado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
A aprovação a esta operação é válida por um ano e não é impeditiva de iniciativas nomeadamente diplomáticas para resolver o problema por via não militar, envolvendo Ancara, Bagdad e Washington.
A autorização governamental foi aprovada por 507 votos a favor, contra 19.
Recorde-se que o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, propôs ao início do dia uma operação militar conjunta com a Turquia, numa altura em que o Iraque se esforça para evitar uma incursão militar turca contra os rebeldes curdos do Partido dos Trabalhadores do Curdsitão (PKK) no Norte do território iraquiano.
“Dêem-nos outra oportunidade, ou avancemos com uma operação conjunta se necessário”, afirmou o primeiro-ministro iraquiano, citado pela estação de televisão CNN Turca. A declaração do chefe do governo iraquiano terá sido proferida numa conversa telefónica com o seu homólogo turco Recep Tayyip Erdogan, de acordo com a mesma televisão, contudo não teve ainda confirmação oficial.
Ancara acusa os curdos iraquianos de fornecer ao PKK armas e explosivos e acusa Bagdad de não fazer o suficiente contra esta organização considerada terrorista pela Turquia, EUA e União Europeia.
O Parlamento turco tem em discussão a aprovação de uma moção que deverá autorizar o Exército turco a intervir no Norte do Iraque para agir contra o PKK, que desde 1984 luta contra o poder central de Ancara.
Entretanto, face ao aumento da tensão na região, o Secretário-geral da NATO, Jaap de Joop Scheffer, apelou ao presidente da Turquia, Abdullah Gul, para que evite uma eventual intervenção armada na zona de fronteira com o Iraque. A possibilidade de uma acção militar nesta importante região de produção petrolífera está também a agitar os mercados financeiros com o preço do petróleo a disparar.
O presidente norte-americano, George W. Bush, apelou também ao governo turco para não realizar incursões militares no Curdistão iraquiano, considerando que não é do melhor interesse de Ancara enviar tropas para o Iraque.
Em conferência de imprensa, o presidente dos EUA declarou que “dizemos de maneira muito clara à Turquia que não pensamos que seja do seu interesse enviar tropas para o Iraque”.
Bush considerou ainda “contraproducente” a resolução apresentada ao congresso dos EUA, visando reconhecer um genocídio arménio sob império otomano, no início do século XX.
In: CorreiodaManhã

Bush adverte para terceira guerra mundial

O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), George W. Bush, advertiu esta quarta-feira os líderes internacionais para que impeçam o Irão de se dotar da arma nuclear, se quiserem “evitar a terceira guerra mundial”.
Durante uma conferência de imprensa na Casa Branca, Bush recordou que “temos um dirigente iraniano que anunciou que desejava destruir Israel”. As declarações do presidente norte-americano surgiram na sequência de uma advertência russa contra qualquer acção militar visando o programa nuclear do Irão.“Foi por isso que disse: se quiserem evitar uma terceira guerra mundial, acho que deveriam tentar impedi-los de obter os conhecimentos necessários para fabricar a arma nuclear”, avisou.Já quanto à Coreia do Norte, Bush advertiu que “haverá consequências” se Pyongyang não respeitar os seus compromissos em matéria de desmantelamento dos seus programas nucleares.
In: CorreiodaManhã