sábado, 17 de novembro de 2007

Timor deseja presença portuguesa robusta

Uma presença portuguesa “robusta” em Timor-Leste, pelo menos até 2011, foi defendida pelo presidente timorense, Ramos-Horta, hoje depois de ter sido recebido pelo primeiro-ministro português, José Sócrates.
Ramos-Horta agradeceu também ao governante português “a rapidez e a generosidade dos apoios que foram dados por Portugal”, salientando que “no ano passado, no auge da nossa crise, Portugal correspondeu ao nosso apelo com o envio de um contigente da GNR”.
O presidente timorense acrescentou ainda que as áreas da segurança e da defesa continuam a ser “prioritárias em Timor-Leste”.
Sobre a cooperação na educação, Ramos-Horta, depois de considerar que tem havido progressos nos últimos seis anos, afirmou que esta “é uma batalha a longo prazo”, indicando ser necessário que os membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, nomeadamente Portugal e Brasil “se comprometam nessa ajuda”.
Segundo Ramos-Horta, Sócrates, no encontro de hoje, terá correspondido ao apelo de enviar para a antiga colónia portuguesa “mais agentes de ensino e material escolar”.
“Do nosso lado, o próprio Governo, liderado pelo primeiro-ministro Xanana Gusmão, vai pela primeira vez custear algumas despesas com, pelo menos, mais 30 professores portugueses”, acrescentou o presidente timorense frisando ainda: “as instituições estão a consolidar-se e há uma franca recuperação económica”, em especial devido ao “resultado dos recursos do petróleo, que dão ao nosso país uma certa folga financeira”.
In: Correio da Manhã

Portugal é «esconderijo»

Director da PJ afirma que «somos uma boa retaguarda» para os terroristas e que Portugal não está seguro em relação a um atentado. Alípio Ribeiro não teme ser escutado e diz que não há um único inquérito sobre escutas ilegais. Sobre o caso Maddie diz: «Não sei se haverá prisões»
O director da Polícia Judiciária, Alípio Ribeiro, afirma este sábado, em entrevista ao jornal Expresso, que Portugal é «uma boa retaguarda» para os terroristas.
«Somos uma boa retaguarda para todas essas pessoas. Somos um sítio de fuga, de esconderijo. Essas pessoas precisam de descansar, arranjar dinheiro e documentos. E nesse aspecto somos retaguarda. Recolhemos informações nessas áreas todos os dias», afirma Alípio Ribeiro.
O director da PJ admite que Portugal não está seguro em relação a um atentado terrorista, mas afirma que o país «não é um alvo primordial».
O responsável garante não ter medo de ter o telefone sob escuta e recorda que nunca houve um inquérito em Portugal sobre a utilização de aparelhos ilegais para intercepção de conversas telefónicas, nem denúncias sobre estas práticas.
Questionado sobre o combate à corrupção, Alípio Ribeiro admite que a PJ não tem sido tão eficaz «como seria desejável» mas salienta que «depois da nova Lei Orgnânica, que cria a Unidade de Combate à Corrupção, já não há desculpas».
Maddie: «Não sei se haverá prisões»
Sobre o caso Maddie, o director da PJ admite que ainda não há uma solução para o mistério e que a polícia que lidera continua «a trabalhar, empenhadamente, com as melhores pessoas».
Questionado em relação ao afastamento da tese de rapto, Alípio Ribeiro respondeu: «Não . . . estamos a avaliar todas as hipóteses. Todas as semanas chegam novas informações».
«Primeiro temos de saber o que aconteceu no caso Maddie. Ainda não sei se haverá prisões». «Estamos mais seguros de algumas perspectivas da investigação, mas também é verdade que não temos ainda a história, a solução do caso. Temos perspectivas mais sedimentadas do que se terá passado», referiu. In: PortugalDiário

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Militar britânico morre em explosão de bomba no sul do Afeganistão

Um militar britânico morreu nesta quarta-feira na explosão de uma bomba na província de Helmand, no sul do Afeganistão, confirmou o Ministério da Defesa em Londres.
Uma porta-voz do ministério britânico assinalou que a vítima era um soldado do 2º Batalhão do Regimento Yorkshire.
"Um intérprete também ficou ferido e deu entrada no hospital de Camp Bastion", disse o porta-voz.
A explosão que matou o soldado atingiu uma patrulha conjunta do Exército afegão e das forças da Otan.
Com mais este óbito, chega a 84 o número de militares britânicos mortos no Afeganistão desde que a coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, invadiu o país para derrubar o regime talibã, no final de 2001.
A Grã-Bretanha tem 7 mil homens estacionados no Afeganistão, a maioria na província de Helmand.
In:

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Presidente do Irão reitera que não desistirá de programa nuclear

O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, reiterou hoje que não voltará atrás em seus planos atómicos e qualificou de "traidores" os iranianos que são contra sua política nuclear.
"O povo do Irão não voltará atrás e não permanecerá com os braços cruzados", disse Ahmadinejad num discurso a estudantes iranianos na Universidade de Ciência e Indústria de Teerão, segundo a agência iraniana Irna.
A advertência do presidente iraniano coincide com uma declaração do chefe do influente Conselho de Especialistas, Hashemi Rafsanjani, na qual destacava que "a região passa por momentos difíceis" e pedia aos iranianos para "ficarem atentos", em aparente alusão à tensão devido ao programa iraniano.
"Se as pessoas que estão no interior [do Irão] não deixarem de pressionar, faremos o povo saber o que estão a fazer", disse Ahmadinejad.
"Algumas pessoas influentes tentam pressionar um juiz para que declare inocente um espião (...), o povo não permitirá que essas pessoas salvem os criminosos do castigo da Justiça", acrescentou o líder iraniano, sem dar detalhes.
No entanto, Ahmadinejad prometeu que, "após acabar com o tema do caso nuclear (iraniano), descobriremos essas pessoas".
As advertências do dirigente iraniano ocorrem depois das recentes informações sobre possíveis divergências dentro do Executivo de Teerão sobre a política nuclear de Ahmadinejad, que foram desmentidas pelo governo iraniano.
O dirigente iraniano afirmou várias vezes que não renunciará às actividades nucleares de seu país, especialmente o enriquecimento de urânio, e afirmou recentemente que o país dispõe de 3.000 centrífugas.
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Médio Oriente - Egito descobre 60 túneis usados no tráfico de armas para Gaza

O Egipto descobriu 60 túneis em sua fronteira com a faixa de Gaza e apreendeu cerca de 20 toneladas de explosivos na península do Sinai nos últimos dez meses, segundo um relatório de segurança egípcio ao qual a agência de notícias Associated Press teve acesso nesta terça-feira.
O relatório, que fornece detalhes sobre túneis, contrabando de armas e prisões de suicidas em potencial, tem como objectivo rebater as críticas de Israel de que o Egipto não está fazendo o suficiente para reprimir contrabandistas palestinos, afirmou uma autoridade de segurança egípcia.
A autoridade, que falou em condição de anonimato pois não estava autorizado a discutir o assunto com a imprensa, não especificou se o relatório será divulgado ao público.
O documento descreve cada túnel em detalhes, com o registro da profundidade, largura, distância da fronteira e nomes dos donos das propriedades onde se encontravam. Diversas entradas de túneis foram cavadas dentro de casas particulares no lado egípcio da fronteira.
Explosivos
Além de 20 toneladas de dinamite, as autoridade egípcias apreenderam minas, detonadores, granadas e munição, além de outros bens de consumo contrabandeados à cada vez mais isolada faixa de Gaza, assim como cigarros, peças de carros e remédios.
Os explosivos foram encontrados principalmente em sacolas plásticas e escondidos em regiões montanhosas do Sinai, onde tribos beduínas têm um papel chave em auxiliar as autoridades a encontrar os esconderijos dos contrabandistas, diz o relatório.
O documento também dá detalhes das prisões de três grupos de palestinos neste ano, alguns dos quais foram detidos com cintos de explosivos e supostamente tinham a intenção de se infiltrar em Israel para realizar ataques suicidas.
Centenas de imigrantes de diferentes nacionalidades também foram presos enquanto tentavam chegar a Israel ou aos territórios palestinos, afirma o documento.
As fronteiras de Gaza têm ficado fechadas na maior parte do tempo desde junho, quando o grupo radical islâmico Hamas tomou o controle do território após combates com os membros do secular Fatah.
Israel se queixa do contrabando de armas e produtos através de túneis ligados ao Egipto e culpa as autoridades egípcias por não fazerem o suficiente para conter o fluxo subterrâneo na fronteira.
O Egipto rechaça as acusações, mas recentemente afirmou que fará um esforço maior para acabar com o tráfico. Autoridades agora afirmam tornar públicas todas as descobertas de túneis e apreensões de armas.
In:

Três baixas norte-americanas no Iraque

Três soldados norte-americanos perderam a vida e outros quatro ficaram feridos, vítimas de dois ataques perpetrados pelos rebeldes no Iraque.

Um comunicado difundido pelo Exército dos EUA revela que um soldado morreu esta quarta-feira durante uma operação militar desencadeada perto da cidade de Mossul, no norte do país.De acordo com o mesmo comunicado, dois outros soldados norte-americanos perderam a vida e quatro ficaram feridos numa explosão ocorrida na província de Diyala, a norte da capital iraquiana, Bagdad.

Com mais estas três baixas, eleva-se a 3.863 o total de soldados dos EUA mortos no Iraque desde o início da intervenção militar para depor o regime de Saddam Hussein, lançada em Março de 2003.

In: Correio da Manhã

FBI diz que Blackwater matou 14 iraquianos sem motivo

As primeiras conclusões de uma investigação feita pelo FBI sobre o tiroteio envolvendo a companhia de segurança privada norte-americana Blackwater, em Setembro em Bagdad, comprovam que pelo menos 14 das vítimas iraquianas foram assassinadas sem qualquer motivo.
As conclusões foram hoje revelada pelo New York Times, que citou fontes civis e militares com conhecimento do relatório preliminar do FBI, transmitido ao ministério da Justiça.
A 16 de Setembro, agentes da Blackwater que escoltavam um comboio diplomático abriram fogo em plena rua e mataram 17 civis. A empresa e seu presidente, Erik Prince, afirmaram que se tinham limitado a responder a tiros disparados contra eles.
No início de Outubro, o governo de Bagdad, que exige a saída da Blackwater do país, anunciou que uma investigação iraquiana concluiu que o comboio não foi alvo de qualquer disparo e que os agentes de segurança abriram fogo sem motivo.
Especialistas do FBI deslocaram-se então ao Iraque para conduzir sua própria investigação. Segundo o New York Times, as primeiras conclusões indicam que apenas três das vítimas, os dois passageiros de um carro que não parou a tempo e um transeunte, poderiam, eventualmente, ter parecido ameaçadores.
As outras 14 vítimas foram assassinadas numa clara violação das regras que regem a actuação dos agentes de segurança particulares no Iraque.
Muitas das vítimas foram atingidas por balas quando fugiam do local.
De acordo com o New York Times, os investigadores do FBI não encontraram qualquer prova de que o comboio tenha sido alvo de tiros, e consideram que a maioria dos agentes começaram a atirar por acreditarem que estavam a ser alvo de tiros depois de ouvirem os disparos dos seus colegas.
«Não chamaria a isso massacre», disse um alto representante do governo ao New York Times. «No entanto, dizer que foi injustificado seria um eufemismo», acrescentou.
In: DiárioDigital

domingo, 11 de novembro de 2007

Rússia: tripulações dos navios ignoraram alertas

Seis afundaram-se e há dois em risco. Dois mortos e 23 desaparecidos.
As autoridades russas acusaram as tripulações dos navios apanhados pelo mau tempo de não terem cumprido os alertas dos serviços de metereologia.
«Os acidentes hoje registados deveram-se, segundo tudo indica, ao facto de as tripulações dos navios terem desprezado os avisos de temporal que foram enviados durante todo o dia de sábado», declarou à agência Ria-Novosti um alto funcionário do Ministério para as Situações de Emergência da Rússia.
Entretanto, as autoridades russas prevêem que o temporal em terra e forte ondulação no mar continuarão nas próximas 24 horas. As rajadas de vento poderão atingir os 150 km/h e as ondas terão quatro a cinco metros de altura.
Recorde-se que ventos e ondulação fortes no Mar Negro afundaram, durante todo o dia de hoje, seis navios, enquanto outros dois continuam em situação crítica. O Ministério para as Situações de Emergência da Rússia fala da «maior catástrofe» nos mares Negro e Azov.
Na madrugada de Domingo, o patroleiro «VolgaNetf-139» partiu-se em duas partes, derramando parte significativa das 4.000 toneladas de óleo combustível que transportava. A tripulação está a salvo.

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Rússia: tripulações dos navios ignoraram alertas

Paquistão - Musharraf anuncia eleições para Janeiro

O presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, anunciou este domingo que as eleições legislativas devem decorrer antes de 9 de Janeiro de 2008.
Em conferência de imprensa, o Chefe de Estado declarou que o Parlamento Nacional será dissolvido na quinta-feira, 15 de Novembro, medida necessária para que as eleições possam decorrer dentro de 45 a 60 dias.
No entanto, cabe à Comissão Eleitoral “determinar a data exacta”, disse Musharraf.
O presidente paquistanês prometeu novamente renunciar ao cargo de Chefe das Forças Armadas antes de iniciar um novo mandato presidencial.
Quanto ao estado de emergência, decretado a 3 de Novembro, Musharraf afirmou que o decretou para “salvar o processo democrático” e que esta doi a “decisão mais difícil que já tomou”.

FORÇAS DE SEGURANÇA PROTEGEM BHUTTO

As forças de segurança paquistanesas ocuparam o aeroporto de Lahore, onde a ex-primeira ministra Benazir Bhutto é esperada num voo proveniente de Islamabad.
“Não deixamos entrar ninguém que não seja pessoal da segurança e estamos a fazer todos os esforços para que não haja um atentado”, disse um oficial da polícia.

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In:CorreiodaManhã