quarta-feira, 13 de junho de 2007

O Comando na Guerra Colonial

AFRICA: EXPERIÊNCIAS TRAUMATIZANTES

Escrito por Correio da Manhã
12-Jun-2007

Armando da Anunciação Coutinho, mais conhecido por ‘Penálti’, nunca mais esquece o dia 31 de Agosto de 1964. Soldado da 1.ª Companhia de Comandos Fantasmas, ‘Penálti’ integrou, nesse dia, uma operação de salvamento de seis camaradas em Xitole, no Norte da Guiné, uma das zonas de guerra mais intensas naquela ex-colónia. Do grupo de seis militares em risco, quatro morreram. E ele viveu uma experiência rara: “Fui dado como morto, levaram-me para a morgue e depois recuperei.” Em Lisboa, a família, confrontada com a morte do filho, fez-lhe o funeral. E, quando o combatente regressou para ser tratado no Hospital Militar, ninguém acreditava que Armando Coutinho estivesse vivo.
De boina vermelha na cabeça, camuflado verde, botas adequadas aos palcos de guerra, olhar vivo e corpo direito, Armando Coutinho é ainda hoje, aos 66 anos de idade, um digno representante do clássico espírito de camaradagem dos antigos combatentes. Ontem, na cerimónia de comemoração do 10 de Junho no Monumento dos Antigos Combatentes do Ultramar, em Lisboa, o ‘Penálti’ recebia cumprimentos de um lado e do outro de ex-companheiros de armas. E ele próprio não escondia o orgulho na sua experiência ao serviço da Pátria: “Estive em combate em 1963, 64, 65 e 66 em Angola e em 63 e 64 na Guiné.”
Por isso, ‘Penálti’, assim conhecido por ter sido “o guarda-redes menos batido em penáltis nos juniores do Sporting [Clube de Portugal] e depois no Sporting da Covilhã, tem ainda bem presente o acontecimento mais marcante da sua vida: “O que mais me marcou foi o dia da minha morte. Fui dado como morto a 31 de Agosto de 1964. Estava no Norte da Guiné, numa operação de salvamento de seis camaradas em risco de vida.”
Quase 50 anos depois deste dia quase fatídico, Armando Coutinho ainda é capaz de evocar detalhes: “Houve uma morteirada, morreram logo dois camaradas e eu fui ferido na cabeça e em várias partes do corpo. Levaram-me para a morgue como morto”. Os jornais noticiaram o seu óbito e as próprias Forças Armadas registaram a “morte do soldado n.º 3225163, Armando da Anunciação Coutinho”.
Quando foi ferido em combate, o ‘Penálti’ entrou em coma, estado de inconsciência de que viria a recuperar já na morgue. E só mais tarde, quando já recuperava na enfermaria das operações cirúrgicas à cabeça, braço e perna, ficou a conhecer a sua história recente: “Estava eu na enfermaria, pouco falava porque tinha tirado uma bala da garganta, entrou um 1.º sargento enfermeiro a perguntar quem era o Mamude Baldea. Eu disse que não havia mais ninguém na enfermaria e o sargento perguntou-me ‘Como é que você se chama?”
Quando ouviu o nome António Coutinho, a resposta do enfermeiro deixou o ‘Penálti’ gelado: “Eh pá... Você está morto”. Com a descoberta de que, afinal, Armando Coutinho estava vivo, as Forças Armadas decidiram mandá-lo de volta a Portugal. E recorda o ‘Penálti’: “A minha família já tinha feito o funeral e o Kaulza de Arriaga mandou-me para cá para verem que eu estava vivo.”
Com o regresso a Lisboa, onde seria internado no Hospital Militar, a experiência de António Coutinho não deixou de causar surpresas. “Foi um problema grande: na Rua Maria Pia, onde eu nasci, ninguém acreditava que eu estivesse vivo. As pessoas fugiam de mim.” A própria família tinha dúvidas: “Quando eu cheguei, foram visitar-me ao Hospital e não acreditavam que eu estivesse vivo.”
Em 1965, o Governo reconhecia a valentia do ex-combatente: Salazar condecorava Armando Coutinho com duas medalhas da Cruz de Guerra.

Fonte: Passa-Palavra jornal dos Comandos

segunda-feira, 11 de junho de 2007

O Descanço das guerreiras


Durante um agradável passeio organizado pelo Moto Clube de Lisboa, parámos em Santarém para apreciar as vistas do Jardim das Portas do Sol.

Passeio da Cultura de Lisboa a Grândola


Mais uma vez e há semenhança do que já vem sendo hábito o MCLisboa organiza mais um passeio da cultura


Sábado dia 23/07/2007 - Saída ás 09:00


Cá estamos mais uma vez para um passeio em grande com amigos e boa disposição.
"Desta feita vamos ate terras de Alcácer do Sal, Grândola e outras mais com repasto a condizer."
E....um pouco de cultura do nosso pais está claro!!
Programa:
09:00- PARTIDA DA SEDE.
10:15 - PARAGEM 30 MINUTOS NA MARATECA PARA PEQUENO ALMOÇO,GASOLINA,ETC.
11:00 – CHEGADA E INÍCIO DA VISITA A MONUMENTOS HISTÓRICOS EM ALCÁCER DO SAL.
13:30 -CHEGADA E ALMOÇO EM GRÂNDOLA.
15:30- VISITA AO E MOTO CLUBE LOCAL.
18:00 FIM DO PASSEIO DA CULTURA


Fonte: Pstado por Miguel Rocha em www.mclisboa.com

história do motociclismo







A história do Motociclismo (Autor desconhecido ) Todos nós devemos muito a esse cidadão aí em cima. O nome dele é Gottlieb Daimler, ele viveu entre os anos de 1834 e 1890 e... inventou a motocicleta! Para chegarmos às verdadeiras fontes do motociclismo, é indispensável um passeio pela Europa do século XVIII, época de nobres e aristocratas ávidos por passatempos modernos, um ambiente favorável aos mais variados tipos de invenções. Muitas delas eram pura vigarice, pedras de gelo do Pólo Norte, árvores do dinheiro e outras enganações do gênero. A luz verde do transporte em duas rodas acendeu primeiro na França, em 1790, quando o criativo (e riquíssimo) Conde de Sivrac uniu duas rodas do mesmo tamanho por meio de uma pequena tábua de madeira, onde o "condutor" sentava. O movimento era dado apoiando alternadamente os pés no chão. O estranho veículo, batizado de celerífero, foi sucesso imediato e logo virou mania, especialmente entre a "jovem guarda" da ocasião, apesar das dificuldades para apontá-lo na direção desejada... Aí está uma réplica da Draisiene, o primeiro veículo bípede da história, inspiração para Otto, Daimler e seus asseclas, que "só" tiveram o trabalho de colocar o motor... Em 1817, outro nobre, o alemão Barão Drais aperfeiçoou o celerífero, instalando um eixo vertical e um "garfo" na roda dianteira, o que permitia "guiar’ o engenho. Ele rebatizou o veículo como Draisiene, e vendeu muitas unidades da sua versão "franco-alemã" da bicicleta. Logo depois apareceu o biciclo, um primitivo velocípede, outra tentativa de invenção do Barão Drais, com roda traseira de diâmetro diferente, para que a rudimentar pedalada rendesse mais impulsão ao veículo. Cinqüenta anos mais tarde, o inglês Lawson inventa a transmissão por corrente e o selim, ao passo que em 1885 é lançada a lendária Rover, de J. J. Starley, a grande sensação entre os poderosos da Europa. Reis, rainhas e imperadores não dispensavam um "rolé" de Rover, um brinquedo caro, mas de grande potencial como meio de transporte, especialmente na descida... Uma Roper a vapor de 1869. No século XIX, em plena era industrial, a engenharia européia tentava de tudo para motorizar o biciclo (ou qualquer coisa que se movesse). Os motores já existiam, mas eram estacionários, enormes e de funcionamento precário. Os propulsores "funcionavam" tendo como "combustível" a pólvora, ar comprimido, eletricidade (com baterias),acetileno, corda (tipo relógio), a gás ou a vapor. Eram engenhocas gigantescas,impróprias para montagem em veículos, a tração animal ainda era o meio de transporte do momento... Como tudo começou O alemão Gottlieb Daimler pode ser considerado o "pai do motociclismo". Ele nasceu em Bad Cannstatt, cidade vizinha de Stuttgart, e desde pequeno mostrou uma inclinação especial para os desafios da engenharia mecânica. Depois de se formar, Daimler passou a trabalhar na Gasmotoren - Fabric Deutch, dirigida pelo famoso engenheiro Nikolaus Otto, o inventor do motor de ciclo Otto. Daimler tinha projetos diferentes em mente, o que desagradou o patrão, que o pôs no olho da rua, mesmo pagando grande indenização. Uma panorâmica da primeira oficina de motos de todos os tempos, na verdade a garagem de Gottlieb Daimler... Essa verba permitiu que Daimler passasse a pensar exclusivamente em seus inventos. Daimler convenceu seu ex-colega da Gasmotoren, Wilhelm Maybach a trabalhar com ele em uma oficina improvisada no quintal da sua casa em Bad Cannstatt. Já em princípios de 1855 surgia a primeira criação conjunta, um motor de 264 centímetros cúbicos com meio cavalo de força a 500 rotações por minuto, dimensões inéditas para o que se fazia até então. Esse motor, denominado carrilhão, era movido a gás, mas Maybach desenvolveu um flutuador de carburador, introduzindo a gasolina como combustível. Mas na época ninguém usava gasolina e o risco de explosões era enorme, o que levou a dupla de inventores a informar que o carrilhão era movido a gás e petróleo, o que evidentemente não correspondia à realidade. Depois de alguns estragos, e para a alegria da vizinhança, o motor passou a funcionar bem. O próximo passo era adaptá-lo num veículo. Foi aí que se pensou no biciclo, veículo que se adaptava muito bem à situação , além de ser de fabricação simples, prática e barata; o dinheiro da indenização da Gasmotoren estava chegando ao fim... Um propulsor Dedion Bouton, o precursor de todos os motores de motocicletas conhecidos. Em 29 de agosto de 1885, Daimler obtém o registro número 36.423, no Departamento Imperial de Patentes. Seu invento, batizado de Einspur, mais se parecia com um biciclo para crianças, com o tradicional chassis de madeira rodas de apoio. Mas o que mais chamava a atenção era o motor, que gerava 0,5 cavalos de força a 600 rotações por minuto. Em novembro daquele ano, o teste final do novo veículo, que percorreu os três quilômetros que separam a cidade de Bad Cannstatt até Untertürkheim (um bairro da cidade de Stuttgart) em meia hora, a uma velocidade média de 6 km/h. Com o sucesso do teste, Daimler e Maybach deram por cumprida sua missão de locomover um veículo mediante o uso de motor. Ao que consta, Daimler nunca teve em mente um modelo específico de veículo. Depois da aprovação do motociclo, seus pensamentos dedicaram-se ao aproveitamento do motor para a locomoção aérea e marítima, acabando por fixar-se no desenvolvimento de um veículo de quatro rodas, o embrião do automóvel. Ainda hoje pode ser visto um exemplar réplica do primeiro motociclo, em exposição permanente no Museu de Munich. A Orient, a primeira motocicleta fabricada nos EUA. O projeto do motociclo teve que ser, por assim dizer, "reinventado" em 1894, pelos alemães Heinrich Hildebrand e Alois Wolfmuller. Foram eles que empregaram, pela 1ª vez, a expressão "Motor Rad" ("Roda Motorizada"). No prospecto de apresentação do primeiro motociclo fabricado em série, os inventores anunciavam orgulhosos: "Em testes especiais, é possível elevar a velocidade a uns 60 km por hora. Mas quem ousaria andar a tal velocidade?" E de fato, inicialmente foram poucos os compradores do Motorrad, que com uma cilindrada de 1500cc, já desenvolvia uma potência de 2 cavalos de força. O novo veículo tinha alguns problemas crônicos, como a ignição, que freqüentemente falhava em plena marcha. Só mais tarde é que a ignição por tubo incandescente foi substituída pela magnética, melhorando substancialmente o rendimento do veículo. Mas a essa altura a fábrica tinha que pagar uma série de empréstimos anteriores, e os sócios acabaram fechando as portas, em 1897. Mas naquele mesmo ano, os Werner, irmãos franceses que seguiram os passos dos engenheiros alemães, decidiram tentar a sorte no nascente mercado das Motorrad. Foram os Werner que criaram a expressão motocyclette, batizando o 1o motociclo fabricado fora da Alemanha. O sucesso imediato despertou o interesse de outros engenheiros e inventores, impulsionando o novo segmento. Com amplo apoio do governo surge, ainda em 1897, a marca italiana Bianchi. Os ingleses se apaixonam pelo motociclo e organizam a primeira corrida, batizada de Motorcycle Scrambles, que aconteceu no dia 29 de novembro de 1897 em Surrey, subúrbio de Londres. Era o nascimento do motociclismo de competição, em seus anos mais românticos. Um raríssimo flagrante: Fausto Macieira nos treinos livres para a Motorcycle Scrambles. Infelizmente a imensa correia de seu protótipo rompeu e nem na oficina de Gottlieb Daimler havia uma sobressalente... No ano seguinte, os ingleses, todo poderosos de então, entram no novo mercado para valer. O engenheiro James Norton lança sua própria marca, a Norton, que ficaria famosa ao vencer a primeira prova de motovelocidade no lendário "Tourist Trophy", circuito de estrada da Ilha de Man, na costa da Inglaterra. A estes pioneiros do motociclismo os nossos entusiasmados agradecimentos, pela criação de tão maravilhoso engenho. Os ingleses têm um ditado sobre a motocicleta: "If there is anything better than a motorbike, God must have kept for him in heaven" ( Se existe algo melhor do que a motocicleta, Deus guardou-o para seu uso no céu). Os primeiros tempos da motocicleta não eram nada fáceis... Paralelamente aos primórdios da motocicleta, outras invenções que foram aparecendo muito contribuíram para que ela (e também o automóvel) se desenvolvesse. Assim, em 1887, um tal John Boyd Dunlop, veterinário escocês, preocupado em melhorar as vibrações das rodas (de madeira) do triciclo do seu filho, imaginou uma espécie de sobre roda, feita de um tubo de borracha oco, a prendeu na roda com uma embalagem de tela e a encheu com uma bomba de ar. Era o nascimento do pneu, tendo um veterinário como pai. Como diriam os lutadores de vale tudo, esse John B. Dunlop era...o bicho! Dunlop patenteou o invento em 1888, voltado para a bicicleta, mas ao montar sua indústria verificou que um inventor chamado R. W. Thompson já patenteara algo semelhante, nos idos de... 1846! Apesar das dificuldades, a fábrica Dunlop de Pneus seguiu em frente e atualmente é um dos maiores fabricantes de pneus do mundo, ainda que sob o controle japonês... Na França, os irmãos Michelin também contribuíram para o rápido aperfeiçoamento dos pneus. Corria o ano de 1889 e eles trabalhavam numa tecelagem , quando lá apareceu um ciclista com ambos os pneus destruídos. Naquela época os pneus (Dunlop) eram fixos, presos à roda por meio de tiras de pano que se rompiam facilmente com as irregularidades do caminho. Para recosturá-las eram necessárias mais de 3 horas, fora o tempo de secagem. Era urgente a invenção de um sistema de reparo que demorasse apenas uns poucos minutos. O cartaz de um megaevento da época... Os irmãos Michelin estudaram com profundidade o problema, e 3 meses mais tarde construíram um pneu que se fixava ao aro através de 17 cavilhas, bastavam cerca de 15 minutos para ser desmontado e substituído. O novo pneu foi testado na primeira grande prova de velocidade ciclística, em 1891. O vencedor percorreu incríveis 1208 quilômetros, em 71horas e 30 minutos, com 8 horas de vantagem sobre o segundo colocado, um dos melhores ciclistas da época. Para manter os concorrentes acordados durante o inacreditavelmente longo percurso, os treinadores soavam enormes campainhas junto aos seus ouvidos... Animados, os irmãos Michelin organizaram uma corrida de Paris a Clermont Ferrand, e para demonstrar a eficiência do seu produto, espalharam secretamente na estrada uma grande quantidade de pregos. Foram ao todo 244 furos, reparados em menos de 3 minutos, na média. Reparem que já naquela época existiam organizadores de corridas movidos por outros interesses que não a esportividade... mas os pneumáticos desmontáveis tinham provado de uma vez por todas que haviam chegado para ficar. Com os progressos da engenharia, fábricas de motos proliferavam por todos os lugares. Antes da virada do século, as inglesas Ariel (1893), Royal Enfield (1898) e Matchless (1899), disputavam espaço com a belga (?) Sarolea (1898) e as francesas Clement (1898) e Peugeot (1899). Os alemães entram na briga com a NSU (1901), e em 1903 surge a lendária Harley-Davidson, um ícone do motociclismo norte-americano que influenciou muitas gerações de motociclistas. Uma Puch dos anos 20 A maioria das marcas do início do século 20 era produzida de forma artesanal, e muitas acabaram fechando as portas por conta das guerras e dos rigores da florescente economia internacional. Uma das histórias mais interessantes é a da inglesa Brough-Superior, conhecida como o Rolls-Royce das motos, classificação que deu origem a um processo judicial da Rolls, que depois o retirou espontaneamente, satisfeita com o alto nível da B. Superior e com a associação de conceitos com seus automóveis. O famoso oficial inglês Lawrence da Arábia, depois de uma vida super perigosa e atribulada, veio a falecer num acidente com uma dessas, no quarteirão da sua mansão nos arredores de Londres. Aficcionado por motos, ele possuía outras 6 motos da marca. Em 22 de dezembro de 1904 surge a Federação Internacional de Motociclismo – FIM, mas foi somente no pós guerra que começaram a ser disputados os campeonatos mundiais de motociclismo, modalidade velocidade, categorias 125, 250, 350, 500 e side car 500cc, no ano de 1949. No motocross, o torneio das nações aconteceu pela primeira vez em 1947, e 10 anos mais tarde, o primeiro mundial de cross, na categoria 500cc, vencido pelo sueco Bill Nilsson. O maior campeão da história do motociclismo é o italiano Giacomo Agostini, com 15 títulos mundiais, 7 na extinta categoria 350cc e 8 na 500cc. A estranhíssima Millet, a tataravó da RCV 211 V, uma pentacilíndrica como ela... Em 52 anos de mundial de moto velocidade, os pilotos brasileiros conseguiram vitórias, sendo a primeira em 1973, no GP da Espanha, em Jarama, com Adú Celso Santos, na categoria 350 cc, com uma Yamaha. Já no motocross, os brasileiros jamais venceram uma prova ou conquistaram posições de destaque. Hoje, a motocicleta está em todos os lugares, com uma infinidade de modelos, cores e tamanhos. O Brasil é o terceiro maior mercado motociclístico do planeta, e poderia ser ainda mais forte se fabricantes, dirigentes e usuários de motos e equipamentos fossem mais conscientes de seus papéis no mundo motociclístico. As coisas acontecem de forma meio casuística por aqui, mas isso não ocorre só no segmento das duas rodas. As motos surgiram no século 19, atravessaram o século 20 e seguem firmes século 21 a dentro, provando a cada dia que são muito mais que um simples veículo, elas representam um jeito diferente de se viver. Agora mesmo, nesse presente momento, elas cruzam as ruas de Portugal, as areias do Ténéré, as planícies da China ou as neves da Finlândia, desempenhando as mais diversas atividades. Isso não é virtual, é realidade.

Fonte: Mamutes da Pedra MC
imagens: mundomotard.com