sábado, 8 de dezembro de 2007

Afeganistão: o cerco fecha-se em torno dos talibãs entrincheirados em Musa Qala

As tropas da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), apoiadas pelo Exército afegão, apertaram o cerco neste sábado em Musa Qala para tentar retomar o controle da cidade, no distrito do sul do Afeganistão, que está sob o comando dos talibãs há dez meses.
Tropas terrestres foram enviadas aos arredores da cidade e a aviação realizou ataques durante a madrugada de sexta-feira para sábado, matando vários combatentes talibãs, segundo fontes oficiais e rebeldes.
Um comando rebelde entrincheirado em Musa Qala afirmou por telefone à AFP que 2.000 combatentes estavam no local em pé de guerra.
"Houve bombardeiros e 15 civis morreram, além de um pequeno número de talibãs", disse o responsável, afirmando se chamar Mullah Hafizullah. "Até agora, não teve cara a cara, mas estamos nos preparando e resistiremos", acrescentou.
O ministério afegão da Defesa indicou, em um comunicado, que vários talibças morreram e outros foram feridos, mas não citou número nem mencionou perdas civis.
Por sua vez, a coalizão internacional dirigida pelos Estados Unidos anunciou ter matado vários rebeldes sexta-feira após o lançamento de uma bomba guiada contra um edifício.
Musa Qala é a principal cidade do distrito de mesmo nome no norte da província de Helmand, a mais importante região produtora de ópio no Afeganistão, líder mundial absoluto no fornecimento da droga (92% da produção do planeta).

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Quatro residentes britânicos estão prestes a sair de Guantánamo

Quatro presos do campo americano de Guantánamo (Cuba) que residiam legalmente na Grã-Bretanha serão libertados em breve, revelou neste sábado seu advogado, confirmando informações da rede de televisão britânica BBC.
"Não há dúvida de que se chegou a um acordo, de que voltarão para casa. A questão é saber quando?", declarou o advogado Clive Stafford Smith.
"Ninguém os impede de voltar para casa amanhã, mas os americanos exigem muita papelada".
Segundo a BBC, serão libertados Jamil El Banna, Omar Deghayes, Abdennur Samuer e Shaker Aamer. Os três primeiros voltarão para a Grã-Bretanha, mas Aamer decidiu regressar à Arábia Saudita, seu país de origem.
In:

Moscovo não informará sobre Forças Armadas

Moscovo vai deixar de informar os restantes países participantes no Tratado sobre Forças Convencionais na Europa sobre o estado das Forças Armadas a partir de 15 de Dezembro, informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
O director do Departamento de Segurança e Desarmamento do MNE da Rússia, Anatoli Antonov, disse que este compromisso estava previsto no Tratado sobre Forças Convencionais na Europa, mas será suspenso devido à entrada em vigor da moratória do mesmo tratado, anunciada pelo Kremlin a partir de 12 de Dezembro.
"O Tratado sobre Forças Convencionais na Europa adaptado não vigora. O sistema de troca de informação não entrou em funcionamento. Por enquanto funciona o velho Tratado que foi elaborado entre a NATO e o Tratado de Varsóvia. Tem-se em vista a informação fixada pelos artigos do Tratado. A partir de 15 de Dezembro, não daremos mais informação nenhuma", anunciou Antonov.
A Rússia não aceita que as limitações nos flancos, previstos no Tratado, visem apenas o seu país, declarou.
"Imaginem se (o Presidente dos Estados Unidos) George W. Bush não pudesse deslocar as suas tropas da Califórnia para mais perto de Nova Iorque. Isso é ridículo", frisou o diplomata russo, acrescentando que os países do Báltico, Letónia, Lituânia e Estónia, bem como a Eslovénia, devem também ser participantes do Tratado adaptado sobre Forças Convencionais na Europa.

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Moscovo não informará sobre Forças Armadas
In:TVNET

NATO fica no Kosovo mas violência já começou

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO anunciaram ontem que a força de 16 mil homens presente no Kosovo, a Kfor, vai manter-se no terreno e travar qualquer tentativa de regresso à violência na província sérvia que, desde 1999, é administrada pelas Nações Unidas. No comunicado divulgado após o fim da reunião dos chefes da diplomacia dos 26 países da Aliança Atlântica lê-se: "A NATO responderá de forma determinada a toda a tentativa de ataque à segurança dos habitantes do Kosovo - sem distinção".
Esta é uma mensagem dirigida tanto aos grupos radicais albaneses como aos grupos radicais sérvios (alguns contestam a presença da NATO e da ONU na província). É também um recado para alguns políticos de Belgrado que, de vez em quando, pronunciam a palavra guerra, como foi o caso de um conselheiro do Governo sérvio, Aleksandar Simic, que na quinta-feira disse que Belgrado poderia não ter outra saída.
Há três anos, em Março de 2004, a Kfor não conseguiu evitar que 19 sérvios fossem mortos em confrontos com os albaneses. E todos temem que algum acontecimento venha incendiar o rastilho de tensão que existe neste momento no Kosovo por causa da definição do estatuto final.Os líderes albaneses que venceram as eleições de 17 de Novembro, alguns antigos combatentes do Exército de Libertação do Kosovo (UÇK), pretendem declarar a independência depois de segunda-feira, em coordenação com os EUA e a UE. A Rússia, aliada da Sérvia, contesta qualquer decisão à margem da ONU, tendo pedido um novo prolongamento das negociações entre sérvios e albaneses sobre o futuro da província.
No dia 10, justamente, a tróica de mediadores (EUA, UE e Rússia) apresenta na ONU o resultado do primeiro prolongamento de 120 dias. O assunto sobe depois ao Conselho de Segurança. Aí é necessária a unanimidade entre os cinco membros permanentes: EUA, Reino Unido, França, China, Rússia. Algo que muito dificilmente acontecerá.
A UE, por seu lado, tentará adoptar uma posição comum sobre o Kosovo na cimeira de dia 14, o que também será difícil, devido às reticências que Estados como Chipre, Roménia, Grécia ou Espanha têm em relação à independência sem aval da ONU. Os europeus devem substituir a missão das Nações Unidas no Kosovo, mas caso não haja nova resolução será muito complicado fazê-lo, pois a base seria a resolução 1244. E essa defende a integridade territorial, ou seja, admite a soberania da Sérvia.
Patrícia Viegas In: DN Online

CIA destruiu vídeos de interrogatórios

A Agência Central de Informação dos estados Unidos (CIA) destruiu gravações de vídeo de interrogatórios realizados em 2002 a dois alegados terroristas por receio de que a sua possível divulgação ponha em risco a vida e as famílias dos agentes envolvidos.
Segundo avança a cadeia de televisão norte-americana CNN, o director da CIA, Michael Hayden, dirigiu uma carta aos funcionários da agência na qual afirma que o Centro de Informações do Congresso dos EUA foi informado sobre as gravações em causa e sobre a intenção da CIA em destruir as mesmas.Hayden assegura, na mesma carta, que o gabinete de supervisão interno da CIA visionou as gravações em causa, em 2003, tendo considerado que as técnicas de interrogatório utilizadas foram legais.A CIA começou a gravar os interrogatórios a suspeitos no âmbito de um teste interno depois de o presidente norte-americano, George W. Bush, ter autorizado o recurso a métodos mais severos para conseguir informação de alegados terroristas.Por fim, o documento salienta que a CIA decidiu destruir as gravações, o que aconteceu em 2005, por não existir qualquer razão legal para manter os vídeos e porque o mesmo representavam um “risco de segurança” caso fossem divulgados publicamente, permitindo a identificação dos agentes que conduziram os interrogatórios, que ficariam expostos, assim como as suas famílias, a possíveis represálias da Al-Qaeda.

In:CorreiodaManhã

Atentado suicida no Iraque

Pelo menos 15 pessoas morreram esta sexta-feira vítimas de um atentado suicida levado a cabo contra a sede de uma milícia em luta contra a rede Al-Qaeda, na província de Diyala, centro-norte do país.
Segundo fontes da segurança iraquianas, ataque foi executado por uma mulher, durante a manhã, em Muqdadiyah, a 100 quilómetros a norte de Bagdad.Um responsável da polícia iraquiana em Baaquba, o comandante Mohammed al-Kharqi, referiu que pelo menos 15 pessoas morreram e outras 25 ficaram feridas.
In:CorreiodaManhã

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

DVD "COMANDOS" 2ª EDIÇÃO

O DVD "COMANDOS - Um contributo para a História", editado pela Associação de Comandos, superou as vendas, de modo que depois de ter esgotado, já se encontra disponível em 2ª Edição.
Visitem:

Guerra: Ataques no Iraque e Afeganistão

As visitas que o secretário da Defesa dos EUA fez ao Afeganistão e Iraque ficaram marcadas por novos atentados. Horas depois de Robert Gates ter saído da capital afegã, Cabul, um ataque suicida nos arredores da cidade causou pelo menos 16 mortos. Em Bagdad, pouco depois da sua chegada, um carro-bomba explodiu no bairro de Karrada, matando 14 pessoas.
“Seis membros do Exército Nacional afegão foram mortos bem como seis civis”, afirmou no local do atentado, a Oeste de Cabul, o general Mohammad Zahir Azimi, porta-voz do Ministério da Defesa. O atentado foi cometido contra um veículo militar de transporte – com o suicida a fazer detonar um carro-bomba ao chocar com um miniautocarro, onde seguiam soldados afegãos. O ataque teve lugar junto ao zoo de Cabul, numa movimentada rua do bairro de Chilstun, às primeiras horas da manhã, quando muitos afegãos se dirigiam para o trabalho. O atentado de ontem, recorde-se, foi o segundo desde a chegada de Robert Gates à região. Logo na segunda-feira, pelo menos 22 civis morreram devido à explosão de outro carro-bomba, conduzido por um suicida na estrada entre a capital e o aeroporto.Após uma reunião com o presidente afegão, Hamid Karzai, o chefe do Pentágono deslocou-se a Bagdad e, poucas horas depois da sua chegada, 14 pessoas morreram e 28 ficaram feridas com alguma gravidade na sequência de mais um ataque com um carro-bomba, que explodiu num bairro da capital iraquiana, junto à mesquita xiita Abdel Rasul Ali. Horas antes, num outro ataque em Baquba, capital da província de Diyala (Noroeste de Bagdad) pelo menos cinco pessoas morreram e 12 ficaram feridas.
In: Correio da Manha

A FLOR DO CAPIM, UMA OBRA DE JOSÉ CORREIA LINO.

Mais Uma grande obra a não perder de um camarada veterano da Guerrra Colonial "COMANDO"


Ficha Técnica:
Autor: José António Correia Lino
Capa e Contracapa: Sofia Correia Lino João Correia Lino
Agradecimentos: José Sá Nogueira Ferreira, que contribuiu com 2 textos. "O carreirinho de formigas"e "Também em Tete"e a alguns elementos da antiga 43a companhia de Comandos que muito gentilmente cederam fotos.
Paginação: Passos de Cor - Artes Gráficas e Design Gráfico, Lda.
Impressão e acabamento: ADFA - Tipografia Escola dos Deficientes das Forças
Armadas.
Data: Maio de 2005 Depósito Legal: 226437/05

Iraque: líder da Al-Qaeda ameaça com novos atentados em gravação de áudio

DUBAI (AFP) — O chefe da Al-Qaeda no Iraque anunciou em gravação de áudio novos atentados contra os "apóstatas", termo geralmente usado para designar as forças iraquianas de segurança, informou nesta terça-feira um centro americano especializado na vigilância on-line de sites islâmicos.
Abu Omar al Baghdadi, emir do grupo autoproclamado "Estado Islâmico no Iraque", afirmou que uma nova unidade de combate, as "Brigadas al Siddiq", foi criada para lutar contra todos "os apóstatas e os traidores", segundo o SITE Intelligence Group.
Al Baghdali também advertiu que uma campanha "terminará o 20º dia do mês de Muharram, no calendário muçulmano, que corresponde ao 29 de Janeiro de 2008", segundo o SITE.
"Este ataque implicará atentados a bomba contra os apóstatas e os membros do Conselho do Despertar", continuou Baghdadi, referindo-se aos movimentos sunitas que se uniram às forças iraquianas e americanas que combatem a Al Qaeda no Iraque, de acordo com o SITE, que não divulgou a gravação do discurso.
No vocabulário dos movimentos islâmicos, o término "apóstata" refere-se em geral às forças de segurança iraquianas.
É a primeira mensagem de Baghdadi desde que o chefe da Al Qaeda, Osama bin Laden, exortou os dirigentes da guerrilha iraquiana a unirem-se na luta contra as forças da coaligação no Iraque, numa mensagem de áudio divulgada no dia 22 de Outubro.

In:Passa-Palavra Jornal dos Comandos de Portugal

Chefe militar dos EUA no Iraque se diz satisfeito, mas não canta vitória

O comandante das forças americanas no Iraque, general David Petraeus, manifestou nesta quinta-feira satisfação diante dos progressos alcançados no Iraque em termos de segurança, mas afirmou que os militares ainda não devem cantar vitória.
"Ninguém de farda está dançando a dança da vitória", declarou o general Petraeus aos jornalistas que acompanhavam a colectiva do secretário americano da Defesa, Robert Gates, que fez uma visita surpresa ao Iraque na quarta-feira.
Gates, por sua vez, afirmou que a violência no Iraque havia caído a níveis sem precedentes desde a explosão de uma bomba em um santuário xiita na cidade de Samarra (centro), que desencadeou uma onda de enfrentamentos entre sunitas e xiitas há cerca de dois anos.
O secretário da Defesa disse que a redução da violência significava que "o objectivo de um Iraque seguro, estável e democrático está ao alcance de nossas mãos".
Nesta quinta-feira, Gates viajou para Bahrein, onde mais de 200 ministros, funcionários de segurança e especialistas na luta contra o terrorismo de mais de 50 países se reunirão para um fórum de quatro dias para discutir a segurança regional.
Petraeus, que em Setembro anunciou ao Congresso os possíveis primeiros elementos de uma redução de tropas americanas no Iraque, se mostrou mais prudente.
"Trabalhamos duro para reforçar os progressos que já conseguimos, mas devemos ter cuidado de não nos sentirmos bem sucedidos demais", afirmou.
"Em alguns dias, não resta dúvidas de que nos sentimos muito bem, mas ainda há ataques. Vimos óptimos progressos", afirmou, dizendo que "ainda há muito o que fazer e restam questões que devem ser resolvidas".
O general atribuiu a queda da violência a vários factores, incluindo o aumento do número de soldados da força de segurança iraquiana, o apoio de países vizinhos como a Síria e um acordo de cessar-fogo com o clérigo radical Moqtada al-Sadr, que já dura seis meses.
Petraeus disse ainda que os militares americanos observam com cuidado o Irão e sua promessa de ajudar a reduzir a violência no Iraque, e que continuam perseguindo os combatentes da Al Qaeda que actuam no país.
"Vocês podem ter certeza de que tratamos de fazer os ajustes necessários para persegui-los e não se estabelecer como fizeram em Baquba e outros lugares", afirmou, referindo-se à cidade ao norte de Bagdá, onde a organização terrorista mantém abrigos.
O general também disse que os militares americanos estão repassando cada vez mais responsabilidades à forças iraquianas e adoptando um enforque "flexível" na província de Al Anbar (oeste).

In: AFP