sábado, 15 de dezembro de 2007

Lançamento de Livro

Livro conta a história dos fuzilamentos na Guiné
Poderia a guerra na então Guiné Portuguesa ter tido outro desfecho e por consequência, a descolonização ter tomado um caminho menos dramático?
Houve um "complot" internacional para silenciar os fuzilamentos em massa, na ex-colónia, dos antigos Comandos Africanos do Exército Português que preferiram ficar no seu país?
Estas são apenas algumas das questões levantadas no último livro do Coronel na situação de Reforma Manuel Amaro Bernardo, "Guerra, Paz e Fuzilamento dos Guerreiros - Guiné 1970-1980", recentemente editado pela Prefácio.
In: Correio da Manhã

Rússia diz que confronto directo continua nos planos do Pentágono

O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas russas, general Yuri Baluyevsky, afirmou neste sábado que o confronto directo com a Rússia continua na agenda do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
"O assunto do confronto com a Rússia, inclusive o confronto directo, não foi eliminado pelos meus colegas do Pentágono", disse o chefe militar russo, em entrevista colectiva, que também contou com a participação do vice-ministro de Assuntos Exteriores da Rússia, Serguei Kisliak.
Baluyevsky disse que uma das provas de que a postura americana é esta é o plano de implantar elementos do sistema de Defesa Nacional contra Mísseis (NMD) nos territórios da Polónia e da República Checa, informaram as agências russas.
O general destacou que é "inaceitável" a resposta de Washington às propostas de Moscovo de cooperar em um sistema anti mísseis alternativo.
Kisliak, que na quinta-feira se reuniu em Budapeste com o subsecretário de Estado americano para Segurança Internacional e Não-Proliferação, John Rood, qualificou de "decepcionantes" os resultados dos encontros.
Nas conversas, os EUA reiteraram sua posição de que seu escudo anti mísseis na Europa tem como único objectivo proteger seu território e de seus aliados de ataques com foguetes lançados a partir do Irão e da Coreia do Norte.
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In:Folha Online

Talibãs paquistaneses unem-se para lutar contra Exército e Nato

Os talibãs do noroeste do Paquistão anunciaram a formação de um comando central para enfrentar o Exército paquistanês as tropas da Nato no vizinho Afeganistão, informa hoje o jornal paquistanês "Dawn".
O novo movimento, o Tehrik Talibã-e-Paquistão (Movimento Talibã do Paquistão), é liderado pelo fundamentalista Baitula Mehsud. Ele reúne os talibãs das áreas tribais de administração federal (Fata, sigla em inglês) e da Província da Fronteira Noroeste.
O objectivo do novo movimento, lançado ontem numa reunião na província do Waziristão do Sul, é "unir aos talibãs contra as forças da Nato no Afeganistão e desenvolver uma 'jihad' defensiva contra as forças paquistanesas", disse o porta-voz de Mehsud, Maulvi Omar, ontem à noite, num comunicado.
Segundo Omar, as forças de segurança paquistanesas estão a bombardear instituições religiosas matando gente inocente.
Na reunião, os fundamentalistas manifestaram sua vontade de pedir ao Governo do Paquistão a suspensão das operações militares no vale de Swat, no norte do país, e no Waziristão do Norte, na região oeste, nos próximos dez dias. Se não forem atendidos, prometem desencadear uma onda de atentados suicidas contra as forças de segurança.
Esta manhã, um atentado contra as forças de segurança na Província da Fronteira Noroeste matou pelo menos seis pessoas.
Baizullah Mehsud tinha divulgado uma carta esta semana ameaçando com "conseqüências" os candidatos de várias zonas tribais sob controle fundamentalista se eles não retirarem suas candidaturas às eleições de 8 de Janeiro.
In:Folha Online

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Coronel do Exército libanês é morto em atentado em Beirute

Uma das quatro vítimas foi o diretor de operações militares.Polícia investiga para saber a autoria do ataque.
explosão de uma bomba no leste de Beirute matou pelo menos quatro pessoas nesta quarta-feira (12), entre elas o diretor de operações militares do Exército libanês, o coronel François al-Hajj.
Segundo um comunicado do Exército, Hajj era o alvo do atentado, ocorrido por volta das 7h20 locais no bairro de Baabda, próximo ao palácio presidencial.
A rede de televisão LBC informou que dois oficiais do Exército que viajavam com Hajj também morreram na explosão, que destruiu o veículo do coronel. Ainda não se sabe se a bomba foi detonado por alguém dentro do carro ou foi ativada por controle remoto.
Várias colunas de fumo eram vistas no ponto onde ocorreu a explosão, segundo as imagens divulgadas pela emissora. Soldados dos bombeiros e do Exército dirigiram-se ao local.
Um ex-comandante do Exército, citado pela LBC, definiu Hajj como um dos oficiais mais importantes das Forças Armadas. Ele desempenhou um papel essencial no desdobramento das tropas libanesas no sul do país, após o conflito de 2006 entre Israel e o Hizbolah.
Segundo alguns oficiais do Exército, Hajj era o principal candidato a suceder o comandante-em-chefe do Exército, Michel Sleiman, que pode ser o novo presidente do país.
O atentado coincide com uma estagnação política causada pela falta de acordo entre as facções libanesas para escolher o futuro presidente do país.
saiba mais
ONU confirma a morte de dez funcionários em atentados na Argélia
Brasil critica atentados na Argélia e Lula envia mensagem
Al-Qaeda reivindica atentados terroristas da Argélia
In:Globo online

Atentados na Argélia provocaram 72 mortes

Dois carros-bomba explodiram nesta terça-feira (11) em Argel. Ban Ki-moon, da ONU, considerou o ataque 'injustificável'.
Os atentados com carros-bomba desta terça-feira (11) em Argel deixaram 72 mortos, informou nesta quarta-feira o jornal argelino Al-Watan, que cita fontes médicas.
O último balanço oficial registra que os atentados deixaram 30 mortos, incluindo cinco estrangeiros, e 28 feridos. Uma das bombas atingiu a sede do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).
Os atentados foram reinvindicados pelo braço da al-Qaeda do Maghreb Islâmico (antigo GSPC), que integra a rede terrorista liderada por Osama Bin Laden.
Angústia e luto
Uma atmosfera de luto e angústia quanto ao reinício de uma nova onda de atentados tomou conta do país nesta quarta-feira.
Os ataques foram os mais graves cometidos contra instalações da ONU desde o atentado com um caminhão-bomba em agosto de 2003 contra a sede da organização em Bagdá, quando morreu o diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello, confirmou o chefe da Acnur na Argélia, Antonio Guterres. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, informou que pelo menos 11 funcionários da organização morreram no atentado de terça. Ele também deu instruções aos chefes de segurança da ONU e a vários conselheiros que viajassem a Argel para estudar a situação.
Primeiro ataque
O primeiro atentado de terça aconteceu em frente à sede do Conselho Constitucional e da Suprema Corte islâmica. Um terrorista suicida lançou o carro que dirigia, carregado de explosivos, contra o prédio.
O barulho do choque foi ouvido a dezenas de quilômetros de distância, e o impacto da explosão quebrou janelas e vitrines, provocando pânico nas ruas ao redor.
Segundo ataque
O segundo atentado, que ocorreu apenas dez minutos depois, foi realizado por um suicida em um veículo contra escritórios da Acnur e do Pnud situados no bairro de Hydra, bastante protegido, já que abriga residências diplomáticas e as novas sedes dos ministérios da Energia e das Finanças.
ONU
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, reforçou nesta quarta-feira (12), na ilha indonésia de Bali, a sua firme condenação aos "covardes" atentados terroristas de terça-feira (11) em Argel, que causaram dezenas de mortos, entre eles 11 empregados da organização internacional.
In:Globo online