sábado, 5 de julho de 2008

Super-espião em coma suspeito

O chefe máximo dos serviços de informações britânicos, Alex Allan, está desde segunda-feira entre a vida e a morte num hospital londrino vítima de uma doença ainda não identificada pelos médicos. Apesar de a Scotland Yard garantir que o caso não tem nada de suspeito, a imprensa britânica fala com insistência na possibilidade de envenenamento, trazendo à memória o célebre caso Litvinenko.
Allan, de 56 anos, foi encontrado inconsciente em casa, na zona oeste de Londres, dias depois de se ter queixado de uma indisposição de origem não identificada. Foi levado de urgência para o hospital, onde chegou em coma, da qual ainda não acordou.
Intrigados com a gravidade do seu estado clínico e face à ausência de uma explicação plausível para o coma, os médicos ordenaram a realização de testes toxicológicos para despistar a possível existência de substâncias nocivas no seu organismo. Os resultados não foram divulgados.
A agravar as suspeitas está, segundo o jornal ‘The Sun’, o facto de o chefe da Scotland Yard, Ian Blair, ter imposto um manto de silêncio em redor do caso, só quebrado ontem por vários jornais, que avançaram a possibilidade de o super-espião ter sido envenenado. De acordo com um especialista de segurança ouvido pelo ‘Daily Mail’, a confirmar-se a tese de envenenamento as suspeitas recairão naturalmente sobre a Rússia, em virtude do caso Litvinenko, ou, em menor grau, sobre a al-Qaeda.
RÚSSIA É A 3.ª MAIOR AMEAÇA
O misterioso coma do supervisor dos serviços de informações britânicos coincide, curiosamente, com a publicação de um relatório dos seus serviços que identifica a Rússia como a terceira maior ameaça à segurança do Reino Unido após a al-Qaeda e o programa nuclear iraniano. Segundo o relatório, ao qual o jornal ‘Times’ teve acesso, agentes dos três principais serviços de espionagem russos ‘invadiram’ nos últimos anos o Reino Unido, levando a cabo missões de espionagem militar e industrial. Recorde-se que as relações entre Londres e Moscovo se deterioram no final de 2006 devido ao envenenamento na capital britânica do antigo espião russo Alexander Litvinenko, pelo qual a Scotland Yard responsabilizou agentes russos.
SAIBA MAIS
CHEFE DE MI5, MI6 E GCHQ
Alex Allan é o chefe do Comité de Informações Conjunto, que supervisiona o trabalho dos três principais serviços de informações britânicos: MI5, MI6 e GCHQ. É ele quem informa o primeiro-ministro sobre as principais ameaças contra o país.

Afeganistão: Ataques aéreos fazem 22 mortos

Militares norte-americanos disseram na sexta-feira que raides com helicópteros atingiram dois veículos com rebeldes no Leste do Afeganistão, mas o governador da província afirma que os 22 mortos eram civis, entre eles uma mulher e uma criança.
Um porta-voz da coligação militar liderada pelos EUA disse na sexta-feira que os ataques aéreos na província de Nuristan tinham atingido militantes rebeldes que antes haviam atacado com morteiros uma base norte-americana.
Os helicópteros localizaram as posições de fogo dos rebeldes, perseguindo-os e destruindo os veículos em que seguiam, disse o primeiro-tenente Nathan Perry.
"Eram combatentes. Eram as pessoas que tinham estado a disparar contra nós", afirmou Perry. "Não temos registos de ferimentos em não combatentes."
Perry não indicou o número de baixas nos veículos.
O governador Tamin Nuristani declarou, contudo, que 22 civis tinham sido mortos em Waygal, distrito da província de Nuristan. "Esta tarde (sexta-feira), dois veículos civis foram atingidos por ataques aéreos", disse Nuristani ao telefone.
Entre os mortos contava-se uma mulher e uma criança. Os corpos dos 22 mortos foram levados para um hospital provincial, disse Nuristani. Sete outras pessoas ficaram feridas.
"Na noite passada, a oposição tinha lançado rockets contra a base (dos EUA) e hoje aconteceu este incidente", declarou Nuristani, falando de Cabul.
A base militar norte-americano está a cerca de dez quilómetros do local onde ocorreram os ataques aéreos.

Agentes forneciam informações policiais a detectives privados

Um inspector da Polícia Judiciária e quatro agentes da PSP de Lisboa trabalharam para detectives privados, fornecendo informações policiais e utilizando equipamento das instituições. Foram já constituídos arguidos. O Ministério Publico e a PSP fizeram buscas à residência e local de trabalho do inspector da Judiciária que foi, entretanto, suspenso.
A investigação levou já o Ministério Público e a PSP a efectuar buscas na residência e secretária do inspector da Polícia Judiciária. O procurador que tem o processo acompanhou a diligência que foi comunicado com antecedência à Direcção Nacional da PJ. O funcionário em causa trabalhava no departamento de vigilância. Foi-lhe instaurado um processo disciplinar e está suspenso de funções. Alegadamente terá trabalhado para detectives privados, utilizando equipamento da PJ. Foi constituído arguido, tal como também o foram quatro elementos da Polícia de Segurança Pública. Os agentes da PSP são suspeitos de fornecer informações aos detectives. O caso surgiu depois de um cidadão ter apresentado uma queixa de ameaça e devassa da vida privada via Internet. As escutas telefónicas aos detectives permitiram descobrir o envolvimento de trabalhadores de duas empresas operadoras de telemóveis. Os funcionários cediam, alegadamente, dados pessoais e números de telefone. Tudo a troco de dinheiro. Esta foi a primeira vez que a PSP fez buscas nas instalações da PJ.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Hamas suspende negociações com Israel

O movimento radical palestiniano Hamas anunciou esta sexta-feira a suspensão das negociações com Israel, para a libertação do soldado israelita Gilad Shalit, sequestrado há dois anos na Faixa de Gaza, em troca da libertação de prisioneiros palestinianos.
De acordo com Al-Muzeini, um membro do Hamas que é considerado o responsável pelo processo do soldado israelita, a decisão de suspender as negociações foi tomada devido ao facto de Israel não respeitar os termos da trégua, em vigor desde 19 de Junho na Faixa de Gaza, nomeadamente a abertura dos pontos de passagem e a autorização de entrada de todas as mercadorias.
Gilad Shalit foi raptado em Junho de 2006, na sequência de um ataque palestiniano na fronteira da Faixa de Gaza, perpetrado por três grupos armados palestinianos, um dos quais membro do Hamas.
O movimento islâmico exige a libertação de mais de 100 prisioneiros palestinianos em troca do soldado israelita, tendo iniciado há vários meses negociações com Israel, sob a mediação do Egipto, para estabelecer um acordo.

Bomba provoca 50 feridos em Minsk

Uma bomba rebentou quinta-feira à noite na capital da Bielorrússia. A explosão aconteceu durante um concerto que celebrava a independência do país e provocou 50 feridos.
A multidão que participava nos festejos no centro de Minsk sentiu um forte abalo, enquanto assistia ao fogo de artifício. Dezenas de pessoas caíram por terra com vários tipos de ferimentos. Uma chuva de porcas e parafusos atingiu as pernas e outras partes do corpo das vítimas. Pelo menos 50 pessoas foram internadas com ferimentos nos hospitais.
Ao concerto assistia o presidente Alexander Lukashenko, muito criticado pelo Ocidente por dirigir o País com mão de ferro desde meados dos anos 90.
TVI

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Sniper ou Atirador especial

Um atirador especial ou franco-atirador é um soldado de infantaria ou de uma força de segurança especializado em armas e tiro de precisão. Persegue e elimina inimigos selecionados com um único tiro de arma de precisão (fuzil, espingarda ou carabina).
Outas denominações pelas quais são conhecidos os atiradores especiais são: atirador furtivo, atirador de escolta, atirador de elite, simplesmente atirador ou pelo termo em inglês, sniper, que tem origem em snipe ("narceja"), uma ave muito difícil de apanhar pelos caçadores.
No Exército Brasileiro os atiradores especiais são designados por caçadores. No Exército Português, além das designações atirador especial e sniper, também é utilizada a de atirador de 1ª Classe.
Nas últimas décadas, o termo "atirador" tem sido utilizado em muitos casos, especialmente pela comunicação social em associação com atiradores da polícia, com responsáveis por assassinatos, ou com qualquer tipo de tiro menos o de curta distância.
Atiradores especiais militares (franco-atiradores)
Cada país tem doutrinas militares distintas em relação ao emprego de atiradores especiais. Geralmente o objectivo de um atirador especial na guerra é o de reduzir a capacidade de combate do inimigo, abatendo um pequeno número dos seus alvos importantes, como são os oficiais.
As doutrinas militares derivadas da da soviética incluem o emprego de subunidades de atiradores especiais, denominadas de atiradores de elite ou infantaria designada. Isto deve-se ao fato da capacidade de tiro de precisão se ter perdido nas tropas regulares em virtude do uso de armas automáticas de assalto.
Os atiradores especiais dos países da OTAN são, normalmente, empregues em equipes de dois elementos, em que um é o atirador e o outro o Observador. Apesar da separação de funções entre os dois elementos da equipe, é normal que ambos sejam qualificados como atiradores especiais, alternando nas funções de atirador e observador para evitar a fadiga.
As missões típicas dos atiradores especiais incluem o reconhecimento, a vigilância, a eliminação de comandantes e atiradores furtivos inimigos e a selecção de alvos de oportunidade. Inclusive, as missões podem incluir a eliminação de veículos militares, para as quais são usadas armas ligeiras de grande calibre como as .50 BMG ou a .338 Lapua Magnum. Os atiradores especiais têm-se mostrado bastante úteis às Forças dos Estados Unidos e aliadas na Guerra do Iraque, como apoio de fogo de cobertura às movimentações de tropas amigas, sobretudo em áreas urbanizadas.
Nas Guerras da ex-Jugoslávia e do Líbano, eram designados como franco-atiradores os soldados que alvejavam civis com o intuito de causar terror. No cerco de Sarajevo, o principal arruamento da cidade foi apelidado de "Avenida dos Franco-Atiradores" em virtude dos atiradores deste tipo que causaram ferimentos a 1030 pessoas e a morte de outras 225.
Atiradores especiais da polícia
As Forças de Segurança só empregam atiradores especiais em situações tácticas com reféns. Estes atiradores estão treinados para actuarem como último recurso quando existe uma ameaça directa e imediata à vida de pessoas. Os atiradores especiais da polícia actuam geralmente a distâncias mais curtas que as dos correspondentes militares, ou seja a menos de 100 metros e, mesmo, a menos de 50 metros. Quando chegam ao ponto de receber ordem para atirar, os atiradores da polícia devem disparar a matar e não, apenas, para ferir.
Têm havido algumas excepções à regra de atirar e matar dos atiradores especiais da polícia. Existem casos em que os atiradores dispararam contra uma pessoa, para a impedir de se suicidar, atingindo-a, por exemplo, na mão que segura a arma. No entanto estas utilizações são polémicas e de êxito muito duvidoso. In:Wikipedia
Qual a sua função?
Embora o sniper geralmente não encare o combate “de frente” sua responsabilidade não deixa de ser grande, o que quer dizer que não pode ter um indivíduo qualquer segurando uma arma de alta precisão para atirar em quem quiser.As missões típicas dos atiradores especiais incluem o reconhecimento, a vigilância, a eliminação de comandantes e atiradores furtivos inimigos e a selecção de alvos de oportunidade. Inclusive, as missões podem incluir a eliminação de veículos militares, para as quais são usadas armas ligeiras de grande calibre como as .50 BMG ou a .338 Lapua Magnum. Os atiradores especiais têm-se mostrado bastante úteis às Forças dos Estados Unidos e aliadas na Guerra do Iraque, como apoio de fogo de cobertura às movimentações de tropas amigas, sobretudo em áreas urbanizadas.Como vivemos hoje é um mundo bem diferente em termos culturais e diferenças nas leis de cada país, o função do Sniper não será totalmente igual, e empregá-los também para missões torna-se bem diferente de país para país.
Mas, resumidamente a função do sniper no caso de GUERRA:
O objectivo de um atirador especial na guerra é o de reduzir a capacidade de combate do inimigo, abatendo um pequeno número dos seus alvos importantes, como são os oficiais.Oficiais são geralmente o alvo mais importante, quem nunca assistiu estes filmes como “o atirador” em que basicamente a missão seria eliminar um oficial ou líder rebelde.
Selecção e treino
A selecção para atiradores de elite deve ser bem criteriosa, pois todos os que apresentam distúrbios psicológicos devem ser imediatamente eliminados. O programa de treino deve ser rígido e a pressão sobre os candidatos deve aumentar cada vez mais para levá-los ao limite do seu controle emocional, motivação e para que suas aptidões sejam desenvolvidas.Os pontos básicos para se seleccionar atiradores de elite basicamente são os seguintes:
Equilíbrio emocional e psicológico.
O sniper deve ter controle para aperta o gatilho no tempo certo e no lugar certo e parar de atirar quando necessário. É muito mais fácil matar em autodefesa ou em defesa de outros do que matar sem provocação aparente. O atirador deve ser capaz de matar objectivos que não sejam uma ameaça imediata a ele. O sniper não deve ser susceptível a emoções como ansiedade ou remorso. Candidatos que tem a sua motivação para serem atiradores de elite fundamentada em reconhecimento, vingança ou simplesmente vontade de matar devem se eliminados.O candidato a atirador de elite deve ter confiança, iniciativa, disciplina e estabilidade emocional.Ter aptidão para tiros de precisão.
Condição física excelente.
Geralmente os atiradores de elite são submetidos a missões em que dormem pouco, tem pouca comida, ficam sujeitos ao clima e passam muito tempo parados. Eles precisam ter bons reflexos e controle muscular. A auto-confiança e controle vem da pratica de desportos e de uma condição física ideal.
Óptima visão.
A principal ferramenta do atirador de elite é a sua visão.
Não-fumador.
O fumo gera problemas respiratórios e tosse, que podem denunciar o sniper para o inimigo.
Inteligência.
Um atirador de elite precisa ser inteligente pois ele deverá aprender sobre balística, tipo de munição e armas e suas capacidades, dispositivos ópticos, operação de rádio, procedimentos de observação e colecta de inteligência, técnicas de camuflagem, tácticas militares, identificação de ameaças, primeiros-socorros, ajuste de morteiro e fogo de artilharia e algumas vezes de ataques aéreos, habilidade de navegação, sobrevivência, fuga e evasão. E acima de tudo ter um bom senso de julgamento.
Vida no campo.
O candidato deve se sentir perfeitamente bem em operar ao ar livre. Tendo pleno conhecimento dos efeitos naturais e saber se comportar em ambientes em que existam animais e insetos.

Chefe militar dos EUA alerta contra ataque ao Irão

O chefe do Estado-Maior norte-americano afirmou que a abertura de uma terceira frente de combate no Médio Oriente, com uma acção contra o Irão, seria «extremamente stressante» para as Forças Armadas do país.
Em conferência de imprensa no Departamento de Defesa norte-americano, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos Estados Unidos, o almirante Michael Mullen, afirmou que uma nova frente seria «muito stressante, desafiadora e com consequências difíceis de serem previstas».
«Essa é uma zona de muita instabilidade no mundo e não preciso que se torne ainda mais instável», disse.
As tensões em relação ao Irão aumentaram depois de especulações de que Israel poderia realizar uma ofensiva contra as instalações nucleares iranianas.
Na semana passada, Mullen reuniu-se com líderes israelitas, mas recusou-se a comentar um possível ataque de Israel contra o Irão.
No entanto, afirmou que, no caso de um conflito, o Irão teria a capacidade de bloquear o tráfego de navios no estreito de Ormuz, próximo do Golfo, mas não adiantou se a Marinha norte-americana estaria a intensificar as patrulhas na região.
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UE: Portugueses são os menos entusiastas com o nuclear

Os portugueses continuam a ser dos europeus menos favoráveis à produção de energia nuclear, apoiada apenas por um em cada quatro inquiridos, metade do valor da média comunitária, revela um inquérito hoje divulgado em Bruxelas.
O Eurobarómetro encomendado pela Comissão Europeia revela que apenas 23 por centro dos portugueses são a favor da produção de energia por centrais nucleares, um valor muito distante da média da União Europeia, de 44 por cento, e o quinto mais baixo entre os 27, apenas à frente de Chipre, Áustria, Malta e Grécia.
A percentagem de portugueses que apoiam com especial entusiasmo a opção nuclear - respondendo que são "totalmente a favor" - é de apenas 4 por cento, o terceiro valor mais baixo da UE, cuja média é de 11 pontos percentuais.
A análise à evolução da opinião pública a nível nacional revela que, desde 2005, se registou um crescimento do apoio à energia nuclear na maior parte dos países europeus, incluindo Portugal, mas enquanto em média esse apoio cresceu 7 por cento na União Europeia nos últimos três anos, no caso português a subida foi de apenas 2 pontos percentuais.
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Decretado estado de emergência em Jerusalém

O estado de emergência foi decretado na cidade de Jerusalém. Um palestiniano que conduzia uma retroescavadora, esta quarta-feira, abalroou tudo à passagem, numa das estradas mais movimentadas da «cidade santa». O ataque provocou quatro mortos e mais de 40 feridos.
O condutor da retroescavadora foi abatido a tiro por um polícia que se agarrou à cabine do veículo. A passagem do veículo deixou um cenário igual ao provocado por um grande acidente de automóveis.
Israel entendeu o ataque palestiniano como um acto terrorista e, por isso, decretou o estado de emergência. O Hamas diz que o ataque não põe em causa as tréguas em vigor desde o dia 18 de Junho na Faixa de Gaza. De acordo com o Hamas, é normal israelitas e palestinianos atacarem-se uns aos outros.
TVI