Agentes forneciam informações policiais a detectives privados
Um inspector da Polícia Judiciária e quatro agentes da PSP de Lisboa trabalharam para detectives privados, fornecendo informações policiais e utilizando equipamento das instituições. Foram já constituídos arguidos. O Ministério Publico e a PSP fizeram buscas à residência e local de trabalho do inspector da Judiciária que foi, entretanto, suspenso.
A investigação levou já o Ministério Público e a PSP a efectuar buscas na residência e secretária do inspector da Polícia Judiciária. O procurador que tem o processo acompanhou a diligência que foi comunicado com antecedência à Direcção Nacional da PJ. O funcionário em causa trabalhava no departamento de vigilância. Foi-lhe instaurado um processo disciplinar e está suspenso de funções. Alegadamente terá trabalhado para detectives privados, utilizando equipamento da PJ. Foi constituído arguido, tal como também o foram quatro elementos da Polícia de Segurança Pública. Os agentes da PSP são suspeitos de fornecer informações aos detectives. O caso surgiu depois de um cidadão ter apresentado uma queixa de ameaça e devassa da vida privada via Internet. As escutas telefónicas aos detectives permitiram descobrir o envolvimento de trabalhadores de duas empresas operadoras de telemóveis. Os funcionários cediam, alegadamente, dados pessoais e números de telefone. Tudo a troco de dinheiro. Esta foi a primeira vez que a PSP fez buscas nas instalações da PJ.
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