sábado, 10 de maio de 2008

Myanmar - Sem meios para queimar corpos

Myanmar, violentamente atingido pelo ciclone ‘Nargis’, não tem combustível suficiente para queimar os corpos em decomposição, que se empilham nos campos da região do delta do Irrawaddy. As autoridades continuam a marcar passo nos vistos de entrada de funcionários de organizações internacionais.
Segundo as organizações internacionais, os sobreviventes aproveitam o pouco combustível de que dispõem para o transporte de bens de primeira necessidade. O balanço oficial de vítimas é de 22 980 mortos e mais de 41 000 desaparecidos, mas fontes norte-americanas asseguram que o número ultrapassará os cem mil mortos. Com os cadáveres em decomposição ao relento, o risco de doenças aumenta, alerta a ONU.
Apesardasituaçãotrágica,a Junta Militar que governa Myanmar continua a dificultar a concessão de vistos.OprimeiroaviãodaONU aterrouontem,comajuda,em Myanmar, mas o auxílio norte-americano, já aceite pela Junta, ainda não teve permissão para entrar no país.

Venezuela e FARC preparam envio de armas à guerrilha

O governo venezuelano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) prepararam a entrega de armas, na região de Orinoco da Venezuela, enviadas por traficantes australianos, noticia hoje o jornal espanhol El País.
Esta informação foi retirada, segundo a mesma publicação, de documentos encontrados no computador de Raul Reyes, o número dois das FARC, que morreu num ataque colombiano num acampamento da guerrilha em solo equatoriano no dia 1 de Março.
O jornal noticia ainda que, segundo os documentos em seu poder, também estava em marcha «um mecanismo de coordenação entre a guerrilha e o exército venezuelano ao mais alto nível».
Esta informação foi encontrada numa mensagem de correio electrónico enviada à guerrilha pelo líder rebelde Luciano Marín, ou Iván Márquez, datado de 12 de Novembro de 2007, armazenada no computador de Raul Reyes.
Também o jornal norte-americano Wall Street Journal informou na sexta-feira que os laços entre Hugo Chávez e as FARC podem ser «mais amplos e profundos» do que se acreditava.
CONTINUA ...
In Diário Digital

Portugal prepara plano de evacuação

O governo está preparado para intervir e evacuar os portugueses residentes no Líbano se a situação no país se agravar, afirmou ontem António Braga, secretário de Estado das Comunidades. Para já, os 34 cidadãos nacionais "estão bem", assegurou. Os confrontos entre o movimento xiita radical Hezbollah, liderado por Hassam Nasrallah, e as milícias fiéis ao governo fizeram, desde quarta-feira, 15 mortos e dezenas de feridos. Ontem, o Hezbollah controlava os bairros muçulmanos de Beirute e mantinha encerrados o porto, aeroporto e principais estradas.
'No caso de ser necessário a retirada, a situação vai ser ponderada no âmbito dos acordos da União Europeia', explicou Braga. Os portugueses poderão ser retirados com apoio da França, como em 2006, aquando da guerra Israel/Hezbollah, e da Itália, que iniciou a evacuação dos seus cidadãos.
Em Beirute está também a tenista portuguesa Neuza Silva e o treinador João Paulo Lucas, que participavam no torneio H Jounieh. Neuza foi eliminada na segunda-feira e ontem não sabia ainda se poderia partir a tempo do torneio francês de Saint-Gaudens, que se inicia amanhã. 'Dizem que o aeroporto pode abrir a qualquer momento. Pode ser hoje ou amanhã', afirmou ao CM a tenista portuguesa. 'Com o porto e aeroporto encerrados, a possibilidade era sair pela Síria, mas as estradas estão bloqueadas', explicou Lucas.
Os 140 militares portugueses integrados na força da ONU no Líbano estão no Sul do país, em Tiro, zona onde não se registam conflitos.
Em Beirute, uma calma tensa instalou-se ontem à tarde após uma manhã marcada por duras batalhas. Recorde-se que o Hezbollah tomou posse de Beirute depois de o governo tentar encerrar a rede de telecomunicações do grupo xiita.
Leia mais em:
Líbano: Hezbollah toma posse de Beirute
In Correio da Manhã

Defesa: Chega a Cabul equipa de assessores militares portugueses

Uma equipa de 12 assessores militares, que integra elementos dos três ramos das forças armadas portuguesas chegou hoje a Cabul com a missão de apoiar e assessorar o exército nacional afegão, informou o Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) de Portugal.
Esta equipa e o diverso material de sustentação para a Força Nacional Destacada no Afeganistão chegou hoje de manhã ao aeroporto internacional de Cabul, a bordo de um C-130 da Força Aérea Portuguesa, revela o comunicado do CEMGFA.
Oito oficiais e quatro sargentos constituem a equipa portuguesa que permanecerá nos próximos meses em território afegão onde apoiará uma guarnição do exército nacional afegão, no âmbito do reforço da presença militar portuguesa no Afeganistão prometida pelo governo de Lisboa.
Os 12 assessores militares portugueses farão a ligação ente o treino recebido no Centro Multinacional de Cabul e a respectiva guarnição militar que opera na área da capital afegã.
Além de assessorar na gestão e manutenção de equipamentos, a equipa apoiará também a área administrativo-logística de uma brigada afegã com guarnição na área de Cabul, salienta o comunicado.
Com a chegada destes 12 assessores, o contingente nacional da Força Internacional de Assistência e Segurança (ISAF) da NATO passa para 179 militares dos três ramos das Forças Armadas, informa o CEMGFA.
O envio desta equipa vem de encontro a crescentes solicitações da NATO aos seus membros para reforço do dispositivo militar multinacional naquele país.
rtp.pt

Turquia: 19 rebeldes do PKK mortos em ataque aéreo - exército

O exército turco confirmou hoje a morte de 19 rebeldes curdos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) num ataque aéreo, levado a cabo no sudeste da Turquia.
Segundo um comunicado publicado no site oficial das forças militares, os ataques aéreos foram lançados em resposta ao ataque dos rebeldes a um posto militar em Hakkari, a fronteira entre a Turquia, Irão e Iraque, que matou dois soldados.
O PKK, considerado uma organização terrorista pela Turquia, pelos Estados Unidos e pela União Europeia, luta desde 1984 pela autonomia do sudeste da Turquia, onde a maioria da população é curda, num conflito que fez mais de 37 mil mortos.
A Turquia realizou vários ataques aéreos e uma investida terrestre contra as bases dos rebeldes para lá da fronteira com o Iraque este ano.
rtp.pt

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Myanmar - Vítimas mortais de ciclone podem chegar a 100000

O número total de mortos na sequência do ciclone Nargis em Myanmar poderá ultrapassar os 100.000, devido à grande vulnerabilidade dos afectados, afirmou aos jornalistas o embaixador britânico no país, Mark Canning, em videoconferência.
Segundo o diplomata, fontes fiáveis indicam que pode haverá entre 63000 e 100000 mortos e desaparecidos, números que podem aumentar pois entre 1,2 e 1,9 encontram-se em situação vulnerável.
O último balanço provisório indicava cerca de 23.000 mortos e mais de 42..000 desaparecidos.
Diversos países e organizações não-governamentais têm oferecido assistência às populações necessitadas, mas a junta militar fechou hoje as portas a equipas de socorro, assim como jornalistas estrangeiros.

Pelo menos 11 mortos em violentos confrontos em Beirute

Pelo menos 11 pessoas morreram na quinta-feira em violentos confrontos em Beirute entre partidários do governo e da oposição, liderada pelo Hezbollah, segundo um novo balanço oficial.
Esta sexta-feira, o movimento radical xiita libanês Hezbollah fechou à força todos os meios de comunicação da família do líder da maioria anti-síria, Saad Hariri.
A Future TV, o canal de informação por satélite Future News, o jornal Al-Mustaqbal e a Rádio Orient foram encerrados e estão sob controlo do Exército, depois de terem recebido ameaças de homens armados do Hezbollah, explicou uma fonte ligada ao grupo de comunicação da família.
«O comando do Exército transmitiu-nos as ameaças e preferimos proteger os nossos empregados», disse a fonte, que pediu anonimato.
O presidente da Future TV, Nadim Mulla, informou que homens armados haviam cercado o edifício do canal, no distrito de Sanayeh, oeste de Beirute, para exigir o encerramento do canal. Pouco depois o sinal do canal saiu do ar.
CONTINUA ...
Leia ainda:
Governo garante que portugueses estão «todos bem»
Diário Digital

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Ciclone na Birmânia - Mortos podem chegar a 50.000

Cinquenta mil mortos, ou seja, cerca de 30 mil mais do que os números oficiais, e mais de dois milhões de desalojados. É este o balanço das vítimas do ciclone Nargis, na Birmânia, feito pela organização 'Save the Children'.
De acordo com a televisão estatal, além dos mais de 22.000 mortos (dados oficiais), 41.000 pessoas continuam desaparecidas.
Entretanto, o jornal diário 'New Light of Myanmar' - órgão de propaganda do regime birmanês - refere que um jornalista da BBC foi expulso da Birmânia. Andrew Harding (que no passado cobriu guerras e conflitos no Iraque, Afeganistão, Tchechénia, Timor-Leste e em vários países africanos) terá entrado com visto de turista para cobrir a tragédia, informação que a televisão britânica não confirma.
A BBC continua a emitir crónicas do país, sem especificar o autor "por razões de segurança".
Ajuda tarda
Segundo o ministro para Alívio e Realojamento, Maung Maung Swe, a maior parte das mortes em Rangun, a maior cidade do país, foi provocada por uma onda gigante. "A onda, com 3,5 metros de altura, varreu e inundou metade das casas dos vilarejos que ficam a nível do mar. As vítimas não tiveram para onde fugir", disse. Swe acrescentou que 95% das casas localizadas na cidade de Bogalay, no delta Irrawaddy, ficaram completamente destruídas.
A situação no país é desoladora. Mais de 5.000 quilómetros quadrados de terra continuam inundados. Segundo Richard Horsey, representante da ONU para dar resposta a desastres, centenas de milhares de pessoas precisam de abrigo e água potável.
Embora a Junta Militar tenha confirmado que aceitava ajuda humanitária, o apoio internacional está a chegar às regiões afectadas a conta-gotas, por falta de autorização ou por dificuldades locais (falta de acesso e de infra-estruturas).
Recorde-se que poucas organizações humanitárias internacionais estão autorizadas pelo regime a trabalhar na Birmânia. Em 2006, face à situação de instabilidade política do país, a Junta Militar impôs restrições aos trabalhadores da ONU.

Soldados morroquinos acusados afogar 30 clandestinos

Emigrantes clandestinos acusam soldados marroquinos de afundarem deliberadamente, no final de Abril, a embarcação em que tentavam chegar de Marrocos a Espanha, o que causou o afogamento de 30 pessoas, de acordo com a edição de hoje do jornal El País.
Segundo o jornal, que se baseia no testemunho de «pelo menos cinco sobreviventes», entre 29 e 33 emigrantes, incluindo crianças, morreram afogados a 28 de Abril na região de Alhucemas, a noroeste do Marrocos, quando os soldados furaram com facas o bote que os transportava.
Uma fonte das forças de segurança marroquinas confirmou na segunda-feira a morte de apenas 10 emigrantes, mas uma ONG marroquina, baseada em testemunhos, denunciou a morte de «36 imigrantes afogados».
Um enviado especial do El Paí adiantou que que os sobreviventes foram levados para a fronteira entre a Argélia e Marrocos para tentar «silenciar» esta «tragédia».
Diário Digital

Índia testa míssil com capacidade nuclear

A Índia testou, com sucesso, um míssil com capacidade para transportar ogivas nuclares e atingir alvos num raio de acção de 3.000 quilómetros, que vai de Pequim (China) a Bagdad (Iraque), anunciou esta quarta-feira o Ministério da Defesa indiano.
Trata-se do terceiro ensaio do míssil Agni III, o primeiro dos quais, há dois anos, fracassou, sendo que o segundo, realizado no ano passado, foi um êxito.
De acordo com o porta-voz do Ministério da Defesa indiano, o lançamento do míssil, esta manhã, reafirmou a posição da Índia relativamente aos países com “capacidade balística terra-terra de alcance intermédio para dissuasão”.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Polícias treinam guerra urbana

O perigo espreita em cada esquina. Uma pequena distracção ou um movimento em falso pode significar a morte. Quando os elementos do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) entram numa favela sabem que a coordenação dos elementos da equipa tem de ser perfeita para cumprir as missões e, mais importante, sobreviverem. Polícias de todo o Mundo estão cada vez mais atentas à experiência daquela força brasileira em operações realizadas em bairros de alto risco e Portugal não é excepção. Depois da deslocação do GOE ao Brasil, para treinos com o BOPE, a empresa CATI promoveu um curso no nosso país, ministrado por um oficial do batalhão.
Omajor Fábio Sousa, do BOPE do Rio de Janeiro, esteve durante quatro dias a treinar técnicas de progressão em zonas de alto risco com 22 elementos da PSP, GNR, SEF e GISP (dos Serviços Prisionais), e ainda um polícia da Roménia e outro da Croácia. O curso iniciou-se na quinta-feira e terminou ontem. O quartel desactivado da 7.ª Bateria de Artilharia de Costa, da serra da Arrábida, Setúbal, foi o palco da formação.
"Este curso tem como principal objectivo habilitar o agente a entrar numa área de risco, fazendo a protecção dos colegas, cobrindo os ângulos de ameaça de tiro e com atenção a possíveis agressores. Isto cumprindo o objectivo, que é prender o criminoso", disse ao CM o major Fábio Sousa.
O curso iniciou-se com uma preparação teórica e visionamento de filmes com operações do BOPE nas favelas.
Nos restantes dias, os 24 participantes foram submetidos a diversas situações com exercícios tácticos, alguns dos quais desenvolvidos em cenários a simular favelas.
"Foi um sucesso absoluto", disse ontem ao CM Fernando Fernandes, director operacional do CATIeurope, que promoveu o curso. "Por parte dos alunos superou todas as expectativas e para o instrutor também foi bastante positivo", acrescentou.
Fundada em Agosto do ano passado, o CATIeurope nasceu a partir da CATI (Centro Avançado de Técnicas de Imobilização), criada em 1999 no Brasil.
Segundo Fernando Fernandes, a CATIeurope formou já mais de 300 elementos de forças como a PSP, a GNR, a ASAE e também alguns militares e bombeiros.
A empresa arrancou em Portugal com um curso no Verão do ano passado, também na serra da Arrábida, ministrado por Patrick O’Quinn, comandante do SWAT de Beaumont, EUA. Na altura participaram elementos da ASAE, GNR, PSP e PJ.
Para este ano a CATI tem previstas mais acções de formação, nomeadamente um curso com o GISP e guardas prisionais, ministrado por um elemento do GPOE, grupo anti-motim nas cadeias brasileiras, em Junho, e outro de protecção a individualidades, em Julho.
"BOPE NÃO ENTRA NAS FAVELAS PARA MATAR"
"Todos os dias o BOPE faz operações nas favelas. Os soldados estão constantemente a aplicar os conhecimentos, sob pena de voltarem num caixão. Esta é a nossa realidade", salientou o major Fábio Sousa.
Aquele oficial nega a ideia largamente difundida de que a força a que pertence utiliza a violência de forma indiscriminada e desproporcionada.
"Quando o BOPE entra numa área de alto risco não tem o objectivo de matar. Vai para prender os marginais e libertar a população subjugada pelo traficante. Mas se ele reagir e atirar em mim eu tenho o direito de responder", disse.
"Queremos quebrar essa ideia pré-concebida de que o BOPE entra a matar", salientou.
Fábio Sousa adiantou que a população das favelas é quase sempre subjugada e escravizada pelos traficantes de droga. "Eles fazem barricadas na via, cortam a ligação de luz e gás às casas, e nem permitem a recolha de lixo", acrescentou.
Por seu lado, Fernando Fernandes, director operacional do CATI Europa, elogiou os elementos do BOPE. "Temos de os respeitar porque actuam quase sempre de boina (sem qualquer protecção na cabeça) e muitas vezes sem colete à prova de bala. São pessoas muito corajosas."
MAJOR FÁBIO FAZ FORMAÇÃO DO BATALHÃO
O major Fábio Sousa tem 38 anos. Com uma carreira de vinte anos nas forças policiais brasileiras, ingressou no Batalhão de Operações Policiais Especiais do Rio de Janeiro (BOPE/RJ) em 1996. Já dirigiu este mesmo curso uma dezena de vezes ao serviço do CATI, mas foi o primeiro que leccionou no nosso país. Como elemento do BOPE é responsável pela formação dos soldados do Batalhão. Esclarece que o curso que veio ministrar a Portugal consiste numa disciplina da formação dos homens BOPE (que decorre ao longo de três meses e meio), adaptada à situação particular de progressão em áreas de risco. Sobre os seus formandos portugueses disse estarem muito bem treinados. "Estão a cem por cento."
CATI
TODO O MUNDO
Fundado em 1999, o CATI promove já cursos em praticamente todo o Mundo. OCATIeurope, com sede em Lisboa, está a promover cursos em países de Leste e para os PALOP.
CUSTOS DO CURSO
"Só podemos fazer cursos com um máximo de 25 elementos. Os custos por pessoa variam entre os 200 e os 250 euros", disse Fernando Fernandes. "Para nós o mais importante é a satisfação do pessoal."
SÓ PARA AGENTES
O CATI só treina agentes da autoridade e militares no activo. "Não vamos estar a municiar o inimigo. Não queremos passar este conhecimento a pessoas sem idoneidade", disse o major Fábio Sousa.
VÁRIAS ACÇÕES
OCATI já formou mais de 80 mil agentes policiais em todo o Mundo, nomeadamente à guarda pessoal do Papa e à segurança Interna da NASA (de técnicas de imobilização e algemagem).
NOTAS
GISP COM BOA EQUIPA
Elementos que participaram no curso elogiaram os dois homens do Grupo de Intervenção e Segurança Prisional (GISP), os quais revelaram uma boa coordenação.
FORMANDOS TREINAM TIRO SEM PERIGO
No curso foram utilizadas réplicas de armas usadas normalmente pela polícia e pistolas de paint-ball, as quais permitem treinar tiro sem perigo.
OBJECTIVOS DO CURSO
Ensinar as técnicas de progressão em situações tácticas, transposição de obstáculos e utilização de protecção em áreas urbana, é uma das metas do curso.
SEGURANÇA PRIMEIRO
A progressão em segurança de uma equipa numa zona perigosa é a principal preocupação. Muitos agentes, mesmo os mais experientes, expõem-se de mais.
TESTAR SITUAÇÕES
Oquartel da Arrábida, cedido pelo Exército, foi palco de diversos cenários em que os agentes portugueses treinaram as técnicas de progressão.
PROTEGER COLEGAS
Proteger os companheiros em áreas de risco é a principal preocupação nas diversas operações realizadas.
AGENTE FERIDO
Numa das situações treinadas, um dos elementos é ferido a tiro durante uma patrulha. A missão dos formandos foi a de retirar o camarada ferido do local em segurança.
DETER ATACANTES
Numa outra situação, os homens entram num bairro e são atacados. O objectivo da missão era avançar no terreno, com muitos obstáculos, e deter os indivíduos que os atacaram.
Antunes de Oliveira in Correio da Manhã

Birmânia - Ciclone tropical vitima quase 10.000 habitantes

A passagem do ciclone Nargis pela Baía de Bengala, na Birmânia, matou quase 10.000 pessoas, desalojou milhares e ainda deixou centenas de desaparecidos, divulgou a televisão estatal.
O número de mortos cobre apenas duas das cinco zonas mais afectadas pela tempestde tropical, cujos ventos eram superiores a 190 km/h.
Agências humanitárias divulgaram ainda que milhares de pessoas estão estão desalojadas e sem água potável.
As estimativas iniciais indicavam 351 mortos, mas já se sabia que o número de baixas iria aumentar assim que as autoridades entrassem em contacto com as ilhas e vilas mais atingidas no delta de Irrawady.
Sol

Brasil - Explosão em mina de carvão faz 26 feridos em Santa Catarina

Uma mina de carvão explodiu na madrugada de hoje na cidade de Lauro Müller, no estado de Santa Catarina, Sul do Brasil, e 28 operários ficaram soterrados.
Segundo a Defesa Civil de Santa Catarina, 26 trabalhadores já foram resgatados, todos feridos, um deles em estado grave.Dois operários continuam desaparecidos.
Segundo os bombeiros, a explosão foi provocada pelo excesso de gás acumulado dentro da mina.
A acumulação de gás ainda dificulta os trabalhos de resgate.
Diário Digital