sábado, 18 de outubro de 2008

Brasil - Batalha campal entre polícias


Uma violenta batalha entre centenas de agentes da Polícia Judiciária em greve – que tentavam chegar até ao palácio do governo para protestarem – e polícias militares paralisou a zona Sul da cidade de São Paulo no final da tarde da passada quinta-feira e deixou a população da maior cidade do Brasil em pânico, ao ver as cenas pela televisão e a assustadora movimentação de viaturas da polícia em alta velocidade por toda a capital. Pelo menos 25 polícias de ambos os lados ficaram feridos, além de repórteres e de outros civis.
Irritados com a proibição de aproximação do palácio onde estava o governador José Serra, de quem dependem, e com os ânimos inflamados por deputados e sindicalistas aliados do presidente Inácio Lula da Silva ( que se opõem ao governador e que gritavam em cima dos carros de som), os homens da Judiciária decidiram violar a proibição da manifestação e romper a barreira policial que lhes impedia a passagem. Usando as viaturas de serviço para abalroarem as que estavam atravessadas na rua, de modo a impedirem o seu avanço, os agentes conseguiram ultrapassar o primeiro cordão de isolamento da polícia militar e, exibindo ameaçadoramente as armas, investiram contra as outras duas barreiras, uma formada pela tropa de choque e a outra pela cavalaria.
A partir daí, o confronto generalizou-se e por muito pouco não ocorreu uma tragédia. No ar helicópteros das duas polícias pareciam medir forças e, em terra, a tropa de choque usou gás lacrimogéneo e balas de borracha. Os agentes da Judiciária responderam com armas semelhantes e com balas verdadeiras. Uma delas atingiu o comandante da tropa, coronel Danilo, que foi apanhado de surpresa quando tentava negociar o afastamento dos grevistas.
CorreioManhã

Defesa: Terminou o "ORION 08" o maior exercício do género alguma vez feito em Portugal pelo Exército

O Exército português tem grande capacidade e "só não faz mais porque não tem mais meios", disse o chefe de Estado-Maior do Exército, o general Pinto Ramalho, ao comentar o exercício "ORION 08", o maior do género alguma vez feito em Portugal, que hoje terminou.
Levado a cabo pelo Exército Português em todo o território desde 6 de Outubro até hoje, o exercício foi buscar à imaginação situações para treinar cenários de crise que podem ser bem reais.
A operação foi baseada em relatórios de anteriores missões das Forças Armadas portuguesas - como por exemplo em Timor-Leste e na Bósnia - e teve como objectivo treinar os militares para situações de crise e fomentar a cooperação com outras instituições, como o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e as autarquias.
"É a primeira vez que se faz um exercício nestes moldes e com esta dimensão, com 17 mil homens e cerca de três mil viaturas no terreno", conta o porta-voz do Exército, o tenente-coronel Hélder Perdigão.
O "ORION 08" desenrola-se na Lusitanea, um país fictício dividido ao meio e povoado por duas etnias, a Norte pelos Merengues e a Sul pelos Sambas. O acelerado crescimento económico do Norte do país e as diferenças de ideologia política entre as duas regiões provocou uma grave situação de conflito e instabilidade, com massacres e centenas de mortos em todo o território.
É nesta conjuntura que o Exército nacional assume a responsabilidade de liderar uma missão da NATO, a PORFOR, de forma a garantir o restabelecimento da paz e da segurança.
"Nestes exercícios, baseados em relatórios de missões anteriores, treina-se o que já se fez mas, muitas vezes, o que nunca se fez", explica o tenente-coronel Hélder Perdigão, aludindo às situações de confronto directo com civis e grupos organizados, que nem sempre se verificam em missões reais.
Ao longo de todo o exercício foram simulados vários incidentes com as populações, montados postos de controlo nas estradas e realizadas várias acções em articulação com outros organismos, tal como se de uma missão humanitária se tratasse.
Foi o caso do Sabugal, no Distrito da Guarda, onde foi montado um hospital de campanha do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) com consultas gratuitas e testes à saúde da população.
Também no Distrito da Guarda, o Exército ajudou a Câmara Municipal do Sabugal no processo de abertura de um novo troço da A-23.
"Com o ORION, a Força Operacional do Exército deve demonstrar as suas capacidades de comando, controlo e comunicações, de informações, vigilância e reconhecimento e na execução de missões de interesse público", bem como "a capacidade das suas Brigadas de Intervenção, de Reacção Rápida e Mecanizada", refere Hélder Perdigão.
Segundo o chefe de Estado-Maior do Exército, o general Pinto Ramalho, o "ORION 08" é um exercício que demonstra as capacidades do Exército.
"Este é um exército com grande capacidade, que só não faz mais porque não tem mais meios", refere o general, defendendo que, neste tipo de treinos, é possível fazer um acompanhamento pormenorizado e pedagógico às acções levadas a cabo pelos militares.
"Este é um exercício que está em constante avaliação, onde tudo é rectificado no momento", garante.
Iniciado a 6 de Outubro, o "ORION 08", onde também participaram elementos da Força Aérea e da Marinha, serviu não só para treinar o que já foi feito no passado mas também para preparar eventuais missões do futuro.
Jornal de Notícias

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Iraque - EUA têm novo plano de retirada

Os Estados Unidos têm um novo plano para a retirada do Iraque, com novos prazos também. A saída total será em 2011, mas, no próximo Verão, as forças de combate americanas começam a abandonar cidades e vilas com destino a bases fora das zonas urbanas.
O plano está a ser analisado quando faltam dois meses e meio para expirar o mandato das Nações Unidas, que regula a presença militar estrangeira na região.
Do total de 152 mil soldados de outros países destacados no Iraque, a grande maioria (144 mil) é norte-americana.
Um porta-voz da Defesa dos Estados Unidos já disse, no entanto, que este calendário só será concretizado se as condições no terreno permitirem a retirada. Neste momento, as autoridades iraquianas estão a analisar a proposta e no Congresso dos Estados Unidos decorrem consultas, com vista à aprovação destas datas.
TVI

Indonésia autoriza que estrangeiras usem biquini

O polémico projecto de lei contra a pornografia elaborado pelo parlamento indonésio permitirá apenas que estrangeiras usem biquinis, e exclusivamente em áreas turísticas, informou hoje o diário The Jakarta Post.
«A lei contra a pornografia tratará as áreas de lazer e entretenimento de forma diferenciada», assegurou o deputado Hussein Abdul Azis, do Partido Democrático, que faz parte da coligação do Governo.
O sector turístico, um importante motor da economia do país, e representantes de associações culturais sustentam que a lei poderia prejudicar-lhes seriamente.
Além disso, os críticos apontam que a definição de pornografia nesta lei é muito ambígua, e denunciam que encoraja os cidadãos a «fazer justiça com as próprias mãos».
O projecto de lei afirma que é possível considerar como pornografia «qualquer tipo de comunicação» que «possa gerar desejo sexual» ou «violar os valores morais da sociedade».
Além disso, a futura lei autoriza grupos ou indivíduos a tomar «medidas preventivas» contra actos que considerem pornográficos, o que poderia gerar situações de violência.
http://diariodigital.sapo.pt/

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Combates com rebeldes na Turquia

Pelo menos cinco soldados turcos e cinco rebeldes separatistas curdos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) morreram em resultado de combates registados ontem em diferentes zonas do sudeste da Turquia, anunciou esta quinta-feira o Estado-Maior das Forças Armadas turcas.
De acordo com a informação difundida pelas autoridades militares, quatro soldados, membros de uma força de comandos, morreram em confrontos com membros do PKK na localidade de Kavakli, na província de Hakkari, que faz fronteira com o Iraque e com o Irão.
Um outro soldado perdeu a vida e 15 ficaram ligeiramente feridos, incluindo um general, quando um helicóptero que transportava reforços militares para a zona dos confrontos se despenhou acidentalmente. Cinco rebeldes curdos foram abatidos pelas forças de segurança turcas em Semdinli e Sirnak, próximo da fronteira iraquiana.
Considerado uma organização terrorista pela Turquia, União Europeia e EUA, o PKK trava desde 1984 uma luta armada pela autonomia do sudeste da Turquia, onde os habitantes são maioritariamente curdos. Segundo dados oficiais, o conflito já provocou cerca de 44 mil mortos.
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Combatentes exigem regresso dos mortos

Os ex-combatentes vão reforçar a luta pelo repatriamento dos cerca de três mil corpos de companheiros mortos na guerra do Ultramar. A causa vai dominar as comemorações do Dia dos Veteranos de Guerra, que terão lugar segunda-feira em Guimarães, numa iniciativa que marca o arranque da estratégia aprovada pela Federação Portuguesa das Associações de Combatentes para descentralizar a efeméride, tradicionalmente realizada em Lisboa.
"É uma dívida de sangue que Portugal tem para com estes militares, que só tiveram direito a bilhete de ida. Está mais do que na hora de o País pagar o bilhete de volta para que estes heróis possam ser homenageados e chorados pelos seus familiares e amigos", frisou ao CM Augusto Freitas, presidente da Associação Portuguesa de Veteranos de Guerra (APVG), encarregue da organização das comemorações, que serão antecedidas por dois dias de convenção nacional sobre ‘A realidade histórica e sociológica da Guerra Colonial’.
O líder associativo denuncia situações de "vandalismo e horrores indescritíveis" praticados nos locais onde se encontram os restos mortais dos militares que ‘tombaram’ em combate nas antigas colónias de Angola, Moçambique e Guiné. "O regresso destes corpos é uma questão de respeito e de dignidade humana, que mobiliza todos os que estiveram em combate", sublinhouAugusto Freitas, reconhecendo a necessidade de garantir também maior dignidade aos sobreviventes, face aos problemas de stress pós-traumático de guerra, que tem levado ao afastamento de familiares e amigos.
"Infelizmente, convivemos diariamente com muitos heróis que andam a pedir esmola e de prato na mão à espera de comida, sobretudo em grandes cidades como Lisboa e Porto", denunciou o líder da APVG, que vai avançar com a construção de um lar e de um centro de dia em Braga, depois de o município local ter doado um terreno com 24 mil metros quadrados.
PROTESTOS
MAIS REFORMA
A contagem do tempo de serviço militar para efeitos de reforma dos antigos combatentes e os valores do complemento de pensão motivam também protestos das jornadas de luta da Federação, que integra as associações APVG, APOIAR, AECB, ANCU, APECM e ASCVECU.
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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Itália - Ilegais atirados ao mar

Treze imigrantes ilegais foram atirados para fora de uma embarcação que se dirigia para a costa italiana da Sicília, proveniente de África. A investigação, que está a ser levada a cabo em Itália, revela que na embarcação seguiam 50 imigrantes ilegais africanos e que 13 homens foram atirados para o mar “porque davam azar”.
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PJ apreende cinco toneladas de haxixe

A Polícia Judiciária (PJ) deteve no passado fim-de-semana três homens que transportavam, num camião, 187 fardos de haxixe, num total de 5.914 quilogramas.
Os detidos, com idades compreendidas entre os 30 e os 54 anos, seguiam num veículo pesado com destino ao leste europeu. De acordo com a PJ, o haxixe, que dava para fazer 11.800.000 doses, vinha dissimulado em sacos de batatas.
A operação policial, denominada “Sudoeste”, teve início em Maio e incidiu na zona marítima do litoral alentejano.
A PJ apreendeu o camião, um ligeiro de passageiros, diversa documentação e telemóveis.
Depois de terem sido presentes a tribunal, um dos sujeitos ficou a aguardar julgamento em prisão preventiva, enquanto os outros dois ficaram obrigados a apresentações periódicas às autoridades.

Afeganistão - Ataque aéreo mata rebeldes taliban

Pelo menos 70 alegados rebeldes taliban foram mortos durante um ataque aéreo lançado pelas forças da coligação liderada pelos EUA no Afeganistão, numa região junto à fronteira com o Paquistão, revelou uma fonte governamental afegã esta quarta-feira.
De acordo com o porta-voz do governador da província de Helmand, no sul do país, onde ocorreu a operação militar, o bombardeamento teve lugar na noite de segunda-feira visando esconderijos ocupados por combatentes de origem árabe e paquistanesa.
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terça-feira, 14 de outubro de 2008

Afeganistão - Bomba causa 9 mortos, 3 são crianças

Pelo menos nove civis morreram hoje, entre os quais três crianças, na explosão de uma bomba à passagem de um mini-autocarro de passageiros na província de Uruzgan, no sul do Afeganistão, disse a polícia.
A polícia atribuiu o ataque aos «inimigos do povo», como as autoridades afegãs edsignam a insurreição talibã.
Os insurrectos colocam habitualmente bombas preparadas para explodir à passagem de comboios das tropas internacionais mobilizadas no Afeganistão.

São Paulo - Assaltam táxis com turistas

Quem desembarca num dos dois principais aeroportos da cidade de São Paulo enfrenta há algumas semanas um novo perigo: os assaltos perpetrados por criminosos que circulam em potentes motas e que provocam acidentes para forçar o carro a parar. Depois roubam os ocupantes.
Os assaltos, mais frequentes entre as 21h00 e as 02h00, ocorrem nas redondezas dos aeroportos de Guarulhos, na grande São Paulo, onde chegam os voos internacionais, inclusivamente os de Portugal, e de Congonhas, na zona sul da capital paulista, que é usado para voos domésticos e da América do Sul. A acção dos criminosos começa junto ao aeroporto, onde pessoas ligadas aos criminosos ficam na área de desembarque e analisam os passageiros acabados de chegar, que são vítimas potenciais – normalmente turistas com modernas máquinas fotográficas e de filmar e jóias ou então executivos que transportam pastas com computadores portáteis.
Escolhida a vítima, os assaltantes passam as suas características aos cúmplices que estão na estrada. Estes seguem o veículo, principalmente táxis, indicado pelo cúmplice e no momento que julgam certo, normalmente num local ermo, provocam a colisão, que obriga o carro a parar. É então que cometem o assalto. Quem passa nem sequer tem noção do que está a acontecer, pensa que se trata apenas de mais um acidente no caótico trânsito da cidade.
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Kosovo - Confrontos provocam 34 feridos em Montenegro

Trinta e quatro pessoas ficaram feridas, depois de confrontos durante uma manifestação contra o reconhecimento da independência do Kosovo por parte do Montenegro. Cerca de dez mil pessoas concentraram-se em Podgorica, a capital montenegrina, para mostrarem o desacordo com a decisão do Governo.
Um grupo de manifestantes derrubou a barreira de segurança que tinha sido levantada pelas autoridades e a atacou a polícia com foguetes luminosos e pedras. Seguiram-se cenas de violência com os manifestantes atacaram o edifício do Parlamento.
Os agentes responderam com gás lacrimogéneo e acabaram por fazer 30 detenções. Nos confrontos ficaram feridos 11 manifestantes e 23 polícias.
TVI

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Comandos (Exército Português)

Os Comandos são uma força de elite do Exército Português com treino avançado para a realização de operações ou manobras que envolvam alto risco e baixo índice de sucesso, que poderiam ser apenas realizados por uma infantaria altamente qualificada.

História
A instituição nasceu como força especial de contra-guerrilha, correspondendo à necessidade do Exército Português de dispor de unidades especialmente adaptadas a este tipo de guerra com que, em 1961, se viu enfrentada, durante a guerra colonial portuguesa. A força destinava-se a:
realizar acções especiais em território português ou no estrangeiro;
combater como tropas de infantaria de assalto;
dotar os altos comandos políticos e militares de uma força capaz de realizar operações irregulares.
A instituição torna-se operacional em 25 de Junho de 1962 quando, em Zemba, no Norte de Angola, foram constituídos os primeiros seis grupos do que seriam considerados os antecessores dos comandos. Seria criado o CI 21 (Centro de Instrução de Contraguerrilha), que funcionou perto do Batalhão de Caçadores 280, e que contou como instrutor com o fotógrafo e antigo sargento da Legião Estrangeira, Dante Vachi, italiano, que já trazia experiência das guerras em Argélia e Indochina.
Dado que os seis grupos preparados neste centro obtiveram excelentes resultados operacionais, o comando militar em Angola decidiu integrá-los na orgânica do Exército entre 1963 e 1964, criando os CI 16 e CI 25, na Quibala, Angola. Surgia assim, pela primeira vez, a designação de Comandos para as tropas aí instruídas.


Organização
A unidade básica operacional dos Comandos é a Companhia, subdividida em 4 ou 5 Grupos de Combate (Grupos de Comandos). Cada Grupo, comandado por um Oficial Subalterno, inclui 25 militares, agrupados em 5 Equipas:
1 Equipa de Comando, constituída pelo oficial comandante do grupo, 1 operador de rádio, 1 socorrista e 2 atiradores;
3 Equipas de Manobra, cada uma constituída por 1 Sargento (chefe de equipa), 1 apontador de metralhadora ligeira, 1 municiador de metralhadora ligeira e 2 atiradores;
1 Equipa de Apoio, constituída por 1 Sargento (chefe de equipa), 1 apontador de LGF, 1 municiador de LGF e 2 atiradores.
Na Guerra Colonial, foram organizadas companhias de vários tipos, adaptadas às condições operacionais, havendo duas organizações básicas:
Companhias Ligeiras, constituídas só com os elementos operacionais, não dispondo praticamente de apoio logístico autónomo, sendo suportadas por outras unidades militares;
Companhias Pesadas, em que os elementos operacionais eram reforçadas com elementos de apoio logístico (módulos sanitários, de manutenção, de transportes, de intendência, etc.), dando-lhes uma capacidade de operação completamente autónoma.
Na Guiné e em Moçambique foram constituídos Batalhões de Comandos que, além de servirem de centros de instrução, eram utilizados como elemento de comando operacional, em determinadas operações, para forças de Comandos de escalão superior à Companhia.


Unidades de Comandos
Seguindo o modelo organizativo do Exército Português, existiam Unidades Territoriais de Comandos (designadas Centro de Instrução, Regimento, Batalhão, etc.) responsáveis por mobilizar, organizar, treinar e manter as Unidades Operacionais, normalmente de escalão Companhia. Os Batalhões de Comandos da Guiné e Moçambique funcionaram tanto como unidades territoriais mobilizadoras, como como unidades operacionais.

Unidades Mobilizadoras
1962-1965: Centro de Instrução Nº 21 (Centro de Instrução Especial de Contra-Guerrilha), em Zemba (Angola);
1963-1965: Centros de Instrução Nº 16 e Nº25, em Quibala (Angola);
1965-1974: Centro de Instrução de Comandos de Angola, em Luanda (Angola);
1966-1975 e 1996-2002: Centro de Instrução de Operações Especiais, em Lamego (Portugal);
1964-1965: Centro de Instrução de Comandos da Guiné em Bissau (Guiné);
1965-1969: Companhia de Comandos da Guiné em Bissau (Guiné)
1969-1974: Batalhão de Comandos da Guiné, em Bissau (Guiné);
1969-1975: Batalhão de Comandos de Moçambique, em Montepuez (Moçambique);
1974-1975: Batalhão de Comandos Nº11, na Amadora (Portugal);
1975-1996: Regimento de Comandos, na Amadora (Portugal);
2002-2006: Regimento de Infantaria Nº 1, na Carregueira (Portugal);
2006-2008: Centro de Tropas Comandos, em Mafra (Portugal).
Desde Fevereiro 2008: Centro de Tropas Comando, na Carregueira (Portugal); (O RI1 foi transferido)


Unidades Operacionais
Servindo em Angola (1963-1975)
Companhias de Comandos (CCmds): 1ª, 6ª, 8ª, 14ª, 19ª, 20ª, 22ª, 24ª, 25ª, 30ª, 31ª, 33ª, 36ª, 37ª, 2041ª, 2042ª, 2044ª, 2046ª, 2047ª, 4042ª e 112ª/74.
Servindo na Guiné (1964-1974)
Grupos de Comandos: "Camaleões", "Fantasmas" e "Panteras";
Companhia de Comandos da Guiné (CCmdsGuiné), incluindo os Grupos de Comandos: "Apaches", "Centuriões", "Diabólicos" e "Vampiros";
Batalhão de Comandos da Guiné (BCmdsGuiné);
Companhias de Comandos (CCmds): 3ª, 5ª, 16ª, 26ª, 27ª, 35ª, 38ª e 4041ª;
Companhias de Comandos Africanos (CCmdsAfricanos): 1ª, 2ª e 3ª.
Servindo em Moçambique (1964-1975)
Batalhão de Comandos de Moçambique (BCmdsMoç);
Companhias de Comandos (CCmds): 2ª, 4ª, 7ª, 9ª, 10ª, 17ª, 18ª, 21ª, 23ª, 28ª, 29ª, 34ª, 2040ª, 2043ª, 2045ª e 4040ª;
Companhias de Comandos de Moçambique (CCmdsMoç): 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª, 7ª, 8ª e 9ª.
Servindo em Portugal (1974-1993):
Batalhão de Comandos Nº 11 (BCmds11), incluindo as Companhias de Comandos (CCmds): Nº 111, Nº 112, Nº113 e Nº 114. O BCmds11 foi formado com as 2041ª, 2042ª, 4041ª e 112ª/74 CCmds, regressadas de Angola e da Guiné, que mudaram a sua numeração para 111, 112, 113 e 114 respectivamente. A CCmds 113 foi, posteriormente, extinta;
Batalhão de Comandos Nº 12 (BCmds12), incluindo as CCmds: Nº 121, Nº 122 e Nº 123 (pesada). A CCmds 123 foi extinta em 1982, sendo mais tarde criada, em sua substituição, a CCmds 131, também de armas pesadas. Neste batalhão foi também integrada a Companhia de Comandos REDES (Raides e Destruições);
Companhia de Comandos 131 (pesada), companhia de armas pesadas criada em 1982, a partir da CCmds 123 então extinta, como subunidade inicial do que seria o futuro Batalhão de Comandos Nº 13, o qual nunca foi activado. A companhia manteve-se independente até ser subdividida em CCmds 114 e CCmds 124 para integrarem os BCmds 11 e BCmds 12 respectivamente;
Batalhão de Comando e Serviços do Regimento de Comandos (BCS/RCmds), incluindo as Companhias: de Comando e Serviços, de Instrução de Especialidades, de Manutenção e de Transportes e Reabastecimento;
Batalhão de Instrução do Regimento de Comandos (BInstrução/RCmds), incluindo as Companhias de Instrução: 1ª e 2º.
Servindo actualmente em Portugal (desde 2002)
Companhias de Comandos (CCmds): 1ªCCmds(Morcegos) , 2ªCCmds (Escorpiões)

Símbolos


Boina Vermelha
O símbolo identificativo das tropas de Comandos do Exército Português mais conhecido é a famosa Boina Vermelha. Pelo uso deste item de fardamento os comandos são algumas vezes chamados de "boinas vermelhas". Curiosamente, a boina vermelha não esteve em uso durante a grande maioria da actividade operacional dos Comandos na Guerra do Ultramar, dado que só foi adoptada em 1974. Durante a Guerra do Ultramar, os comandos utilizaram a Boina Castanha padrão do Exército Português, com excepção da 3ª Companhia de Comandos que usou uma Boina Camuflada durante o seu período de serviço na Guiné entre 1966 e 1968.
Lema
O lema dos Comandos é o verso latino da Eneida de Virgílio: Audaces Fortuna Juvat, que significa A Sorte Protege os Audazes.
Grito de Guerra
O seu Grito de Guerra, retirado de uma tribo bantu do Sul de Angola que o usava na cerimónia de entrada na vida adulta é: Mama Sumé!, que em Português significa: Aqui Estamos, Prontos para o Sacrifício!.
Cerimonial
Os Comandos têm vários rituais iniciáticos e cerimoniais, inspirados nas antigas Ordens de Cavalaria Portuguesas. Além desses rituais, os Comandos têm uma forma de marchar própria, diferente das restantes unidades do Exército Português.

Rússia testa míssil de longo alcance

O submarino nuclear Tula, da Armada Norte da Rússia, lançou pela primeira vez, a partir do Mar Branco, um míssil balístico de longo alcance contra um alvo no Pacífico, uma acção que foi presenciado pelo presidente russo Dmitri Medvedev.
“Trata-se de verificar o nível de preparação das forças nucleares navais com o lançamento de um míssil balístico a uma distância aumentada, no quadro das manobras estratégicas Stabilnost-2008”, anunciou Igor Digalo, porta-voz da Marinha russa.
O mesmo responsável garantiu que “todas as medidas de segurança foram respeitadas e foram encerradas à navegação aérea e naval do Oceano Pacífico durante o lançamento do míssil”.
“Durante um dos episódios das manobras, realizou-se um lançamento de um míssil intercontinental Sineva de Longo alcance. Devido ao êxito do lançamento. Foi fixada a distância de 11,547 quilómetros. É o melhor resultado alcançado por um míssil balístico deste tipo”, sublinhou o presidente russo.
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Cisjordânia - Exército israelita realiza operação militar em Belém

Exército israelita realizou, este domingo, uma operação militar em Belém. Sem adiantar pormenores, as autoridades de Israel dizem que esta operação faz parte de uma campanha de paz e ordem. Já na cidade de Acre, no Norte de Israel, a noite foi de grande violência entre árabes e judeus.
Na mais pacífica das terras da Cisjordânia uma casa é cercada pelos militares das forças de defesa de Israel. Os israelitas dizem apenas e só que tudo faz parte de uma campanha para manter a paz e a ordem.
Há tiros e explosões e também homens revistados pelos militares e casas demolidas. Durante várias horas os telhados e as ruas de Belém foram percorridos por militares armados.
Na cidade de Acre, Israel, a história também é de violência e também não tem uma explicação clara. Pela quarta noite consecutiva a violência abateu-se nesta região no norte do País conhecida por deixar israelitas e árabes conviverem de forma normal.
Há quatro dias em plena celebração do Yom Kippur começaram sem aviso os confrontos entre judeus e árabes. Doze pessoas foram já detidas depois da destruição pelo fogo de casas de ambos os lados. Dois lados que até agora não existiam.
«Houve sempre co-habitação no Acre, houve cooperação com os árabes. Nunca houve um clima como este dos últimos dias. Mas acho que tudo se vai resolver, isto é só a raiva de algumas pessoas extremistas.», disse um habitante.
Este domingo, o Governo israelita reunido em Jerusalém disse que não vai tolerar mais uma noite de violência, seja ela de que lado for.
TVI