Defesa: Terminou o "ORION 08" o maior exercício do género alguma vez feito em Portugal pelo Exército
O Exército português tem grande capacidade e "só não faz mais porque não tem mais meios", disse o chefe de Estado-Maior do Exército, o general Pinto Ramalho, ao comentar o exercício "ORION 08", o maior do género alguma vez feito em Portugal, que hoje terminou.
Levado a cabo pelo Exército Português em todo o território desde 6 de Outubro até hoje, o exercício foi buscar à imaginação situações para treinar cenários de crise que podem ser bem reais.
A operação foi baseada em relatórios de anteriores missões das Forças Armadas portuguesas - como por exemplo em Timor-Leste e na Bósnia - e teve como objectivo treinar os militares para situações de crise e fomentar a cooperação com outras instituições, como o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e as autarquias.
"É a primeira vez que se faz um exercício nestes moldes e com esta dimensão, com 17 mil homens e cerca de três mil viaturas no terreno", conta o porta-voz do Exército, o tenente-coronel Hélder Perdigão.
O "ORION 08" desenrola-se na Lusitanea, um país fictício dividido ao meio e povoado por duas etnias, a Norte pelos Merengues e a Sul pelos Sambas. O acelerado crescimento económico do Norte do país e as diferenças de ideologia política entre as duas regiões provocou uma grave situação de conflito e instabilidade, com massacres e centenas de mortos em todo o território.
É nesta conjuntura que o Exército nacional assume a responsabilidade de liderar uma missão da NATO, a PORFOR, de forma a garantir o restabelecimento da paz e da segurança.
"Nestes exercícios, baseados em relatórios de missões anteriores, treina-se o que já se fez mas, muitas vezes, o que nunca se fez", explica o tenente-coronel Hélder Perdigão, aludindo às situações de confronto directo com civis e grupos organizados, que nem sempre se verificam em missões reais.
Ao longo de todo o exercício foram simulados vários incidentes com as populações, montados postos de controlo nas estradas e realizadas várias acções em articulação com outros organismos, tal como se de uma missão humanitária se tratasse.
Foi o caso do Sabugal, no Distrito da Guarda, onde foi montado um hospital de campanha do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) com consultas gratuitas e testes à saúde da população.
Também no Distrito da Guarda, o Exército ajudou a Câmara Municipal do Sabugal no processo de abertura de um novo troço da A-23.
"Com o ORION, a Força Operacional do Exército deve demonstrar as suas capacidades de comando, controlo e comunicações, de informações, vigilância e reconhecimento e na execução de missões de interesse público", bem como "a capacidade das suas Brigadas de Intervenção, de Reacção Rápida e Mecanizada", refere Hélder Perdigão.
Segundo o chefe de Estado-Maior do Exército, o general Pinto Ramalho, o "ORION 08" é um exercício que demonstra as capacidades do Exército.
"Este é um exército com grande capacidade, que só não faz mais porque não tem mais meios", refere o general, defendendo que, neste tipo de treinos, é possível fazer um acompanhamento pormenorizado e pedagógico às acções levadas a cabo pelos militares.
"Este é um exercício que está em constante avaliação, onde tudo é rectificado no momento", garante.
Iniciado a 6 de Outubro, o "ORION 08", onde também participaram elementos da Força Aérea e da Marinha, serviu não só para treinar o que já foi feito no passado mas também para preparar eventuais missões do futuro.
Jornal de Notícias
Levado a cabo pelo Exército Português em todo o território desde 6 de Outubro até hoje, o exercício foi buscar à imaginação situações para treinar cenários de crise que podem ser bem reais.
A operação foi baseada em relatórios de anteriores missões das Forças Armadas portuguesas - como por exemplo em Timor-Leste e na Bósnia - e teve como objectivo treinar os militares para situações de crise e fomentar a cooperação com outras instituições, como o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e as autarquias.
"É a primeira vez que se faz um exercício nestes moldes e com esta dimensão, com 17 mil homens e cerca de três mil viaturas no terreno", conta o porta-voz do Exército, o tenente-coronel Hélder Perdigão.
O "ORION 08" desenrola-se na Lusitanea, um país fictício dividido ao meio e povoado por duas etnias, a Norte pelos Merengues e a Sul pelos Sambas. O acelerado crescimento económico do Norte do país e as diferenças de ideologia política entre as duas regiões provocou uma grave situação de conflito e instabilidade, com massacres e centenas de mortos em todo o território.
É nesta conjuntura que o Exército nacional assume a responsabilidade de liderar uma missão da NATO, a PORFOR, de forma a garantir o restabelecimento da paz e da segurança.
"Nestes exercícios, baseados em relatórios de missões anteriores, treina-se o que já se fez mas, muitas vezes, o que nunca se fez", explica o tenente-coronel Hélder Perdigão, aludindo às situações de confronto directo com civis e grupos organizados, que nem sempre se verificam em missões reais.
Ao longo de todo o exercício foram simulados vários incidentes com as populações, montados postos de controlo nas estradas e realizadas várias acções em articulação com outros organismos, tal como se de uma missão humanitária se tratasse.
Foi o caso do Sabugal, no Distrito da Guarda, onde foi montado um hospital de campanha do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) com consultas gratuitas e testes à saúde da população.
Também no Distrito da Guarda, o Exército ajudou a Câmara Municipal do Sabugal no processo de abertura de um novo troço da A-23.
"Com o ORION, a Força Operacional do Exército deve demonstrar as suas capacidades de comando, controlo e comunicações, de informações, vigilância e reconhecimento e na execução de missões de interesse público", bem como "a capacidade das suas Brigadas de Intervenção, de Reacção Rápida e Mecanizada", refere Hélder Perdigão.
Segundo o chefe de Estado-Maior do Exército, o general Pinto Ramalho, o "ORION 08" é um exercício que demonstra as capacidades do Exército.
"Este é um exército com grande capacidade, que só não faz mais porque não tem mais meios", refere o general, defendendo que, neste tipo de treinos, é possível fazer um acompanhamento pormenorizado e pedagógico às acções levadas a cabo pelos militares.
"Este é um exercício que está em constante avaliação, onde tudo é rectificado no momento", garante.
Iniciado a 6 de Outubro, o "ORION 08", onde também participaram elementos da Força Aérea e da Marinha, serviu não só para treinar o que já foi feito no passado mas também para preparar eventuais missões do futuro.
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