sábado, 24 de julho de 2010

Coreia do Norte volta a ameaçar usar poder nuclear

O Governo da Coreia do Norte voltou hoje a ameaçar utilizar o seu poder nuclear numa «guerra santa» contra o exercício militar previsto para domingo, no Mar do Japão, entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul.
Os Estados Unidos e a Coreia do Sul farão quatro dias de manobras aéreas e navais, lideradas pelo porta-aviões nuclear norte-americano George Washington, nas quais participarão cerca de vinte navios de guerra, 200 caças de combate e 8.000 militares.
Apesar de Washington insistir no caráter defensivo das manobras, Washington e Seul confessaram que o objetivo destes exercícios militares é de enviar uma «mensagem de dissuasão» ao regime norte-coreano, depois do afundamento em março do navio sul-coreano «Cheonan», que causou 46 mortes.
Diário Digital / Lusa

terça-feira, 20 de julho de 2010

Arma usa raio laser para derrubar avião na Inglaterra

A companhia americana Raytheon demonstrou nesta terça-feira (20) uma tecnologia que utiliza raio laser para atacar aeronaves. Durante a apresentação, na feira aérea de Farnborough, na Inglaterra, o Laser Close-In Weapon System (CIWS) derrubou um pequeno avião não-tripulado. Inventado há 50 anos, o laser vinha sendo utilizado como armamento apenas em filmes de ficção científica. A arma real, no entanto, apresenta uma diferença fundamental para os sistemas representados no cinema: como todo laser, o raio é invisível a olho nu.
De acordo com a empresa, a nova arma pode ser utilizada sozinha ou acoplada a um sistema de munição anti-aérea tradicional. A fibra produz um raio de 50 kilowatt, capaz de danificar com sucesso aviões não-tripulados (utilizados para mapear áreas e descobrir localização de soldados e bases inimigas), morteiros, mísseis e pequenas aeronaves.
O CIWS da Raytheon utiliza materiais cerâmicos e vidros para gerar o raio invisível. Em entrevista à BBC, o vice-presidente da divisão de sistemas de mísseis da Raytheon, Mike Booen, disse que o equipamento funcionará como última linha de defesa anti-aérea. No futuro, acredita, a arma será capaz de neutralizar até mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs), utilizados para carregar ogivas nucleares.
In:Globo