sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Navio ambientalista colide com baleeiro japonês

Um navio de uma organização ambientalista colidiu, esta sexta-feira, com um baleeiro japonês no Mar Antárctico. O «Steve Irwin», que pertence à sociedade «Sea Shepherd», estava a tentar impedir um navio japonês de recolher quatro baleias, que já tinham sido mortas quando o incidente aconteceu.
O relato dos acontecimentos difere totalmente consoante a fonte. A organização japonesa, responsável pela caça à baleia com alegados fins científicos, garante que houve uma tentativa de abalroamento por parte do «Steve Irwin».
Já os ambientalistas, garantem que estavam apenas a tentar evitar a recolha das baleias e que o choque foi provocado por um segundo navio japonês que tentava bloquear a sua acção.
TVI

Turquia bombardeou alvos do PKK

A Aviação do Exército turco voltou a bombardear alvos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) no norte do Iraque.
A informação foi avançada por agências de informação e emissoras televisivas, que adiantaram que dois aviões do exército turco entraram em território iraquiano pelas 11h00. No entanto, as forças turcas não comentaram os eventuais ataques a alvos do ilegal PKK.
A Turquia realizou várias ofensivas contra o PKK no interior das fronteiras do Iraque em 2008 e o ataque de hoje é segundo de 2009.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Brasil - Confrontos com a polícia fazem 12 mortos

Pelo menos 12 pessoas morreram, esta quarta-feira, na sequência de confrontos entre alegados traficantes e as polícias Civil e Militar, em algumas favelas na zona Oeste do Rio de Janeiro. Entre as vítimas mortais, estará um jovem de 15 anos.
A operação em várias favelas do Rio de Janeiro arrancou na quarta-feira, pela manhã, e envolveu cerca de 300 agentes. A polícia pretendia cumprir mandados de prisão contra suspeitos de tráfico.
A polícia garante que todos os mortos eram traficantes que atiraram contra os agentes.
TVI

Paquistão: Talibãs incendeiam camiões da NATO

Os rebeldes talibãs incendiaram na região noroeste do Paquistão dez camiões utilizados para o transporte de mantimentos e equipamentos das tropas da NATO no Afeganistão.
De acordo com as autoridades locais, os insurrectos espalharam combustível num posto de camiões na terça-feira à noite em Landi Kotal, a dez quilómetros da fronteira. Mais tarde, foram disparados foguetes, que destruíram oito camiões e danificaram outros dois.
Ainda esta manhã, um grupo de rebeldes talibãs capturou 30 polícias no vale de Swat, na região noroeste do Paquistão, onde o Exército tem travado frequentes combates com guerrilheiros islamitas próximos dos talibãs afegãos e da rede terrorista Al-Qaeda, revelou o chefe da polícia local, Dilawar Khan.
Os polícias foram feitos prisioneiros depois de uma batalha que durou quase 24 horas, após terem sido cercados por milhares de talibãs em Shamozaï, vale dos Himalaias que já foi o local mais turístico do Paquistão antes da invasão dos rebeldes taliban, no Verão de 2007.
Desde o Verão passado, o Exército paquistanês lançou uma vasta ofensiva contra os combatentes islamitas. Nas últimas semanas, foram intensificados os combates contra os talibãs, que reconstituíram as suas forças nas zonas tribais do noroeste do Paquistão.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Descoberto esconderijo de armas da ETA

A Ertzaintza, a Polícia basca, descobriu um esconderijo de armas da organização terrorista ETA na localidade de Ordizia, no País Basco, Norte de Espanha, revelaram fontes da luta antiterrorista.
O esconderijo, descoberto durante a madrugada desta quarta-feira, continha armas de fogo, entre pistolas e espingardas, granadas e munições. Todavia, a polícia decidiu esperar até hoje de manhã para fazer investigações mais aprofundadas por temer a existência de uma bomba no local.
De acordo com fontes citadas pela Imprensa espanhola, a descoberta deste esconderijo ocorreu depois de particular ter alertado as autoridades para a presença de um bidão semienterrado em Ordizia, localidade situada a cerca de 40 quilómetros de San Sebastian.

ONU acusa Hamas de roubar ajuda humanitária

A Organização das Nações Unidas (ONU) acusa o Hamas de roubar ajuda humanitária destinada a famílias carenciadas. Militantes armados do movimento islamista que controla a Faixa de Gaza invadiram esta quarta-feira um armazém da ONU de onde roubaram comida e cobertores. Em defesa, o Hamas acusa as Nações Unidas de se meterem na política interna palestiniana em vez de fazerem trabalho humanitário.
Israel já tinha denunciado que o Hamas se apodera de ajuda humanitária destinada aos mais carenciados na Faixa de Gaza. Mas é a primeira vez que a própria agência das Nações Unidas, criada para ajudar os refugiados palestinianos, dá parte do roubo.
«Chegaram uns homens armados. Forçaram a entrada no nosso armazém. Eles estavam armados, nós não, e levaram três mil e quinhentos cobertores e mais de quatrocentos kits de comida. Condenamos isto e queremos esta ajuda de volta. Pertence à Comunidade Internacional e claro deve chegar aos beneficiários previstos», afirmou Christopher Gunness, da Agência de Ajuda aos Refugiados Palestinianos.
A ajuda subtraída destinava-se a 500 famílias, num território onde a maioria dos habitantes, cerca de um milhão e 400 mil, dependem unicamente da esmola. O Hamas contra-responde: o movimento radical islamista que governa a Faixa de Gaza acusa, por seu turno, as Nações Unidas de se meterem na política interna palestiniana: em vez de trabalho humanitário, ajudam os opositores do Hamas.
Relações tensas entre o Hamas e as Nações Unidas no mesmo dia em que a Autoridade Nacional Palestiniana aprovou um pacote de ajuda financeira a Gaza. São 460 milhões de euros para a reconstrução do território onde em três semanas de ofensiva israelita foram mortas mais de mil e 300 pessoas.
E se desde então vigora o cessar-fogo, não quer dizer que pararam os bombardeamentos. Telavive cumpre a promessa de retaliar a cada provocação. Em resposta a um rocket lançado sobre a cidade de Ashkelon, a força aérea israelita voltou esta quarta-feira a bombardear o Sul da Faixa de Gaza.
Não só continua a destruição no território costeiro palestiniano, como Israel avisa que só vai deixar passar material de construção no dia em que o Hamas sair do poder. A uma semana das eleições legislativas em Israel, o conflito com os palestinianos de Gaza só traz mais votos à direita israelita, apologista da eliminação do Hamas.
TVI