sexta-feira, 6 de junho de 2008

APG/GNR denuncia situações «próximas da escravatura» na GNR

A Delegação Norte da Associação de Profissionais da Guarda (APG/GNR) sustentou hoje que há situações «próximas da escravatura» no seio da GNR, sendo «recorrentes» os turnos de 24 horas ininterruptas.
«Os profissionais da GNR não possuem horário de serviço, ao contrário do que sucede com a generalidade dos portugueses e com as outras forças e serviços de segurança no nosso país, e as cargas horárias são aquelas que a hierarquia entende e que aplica nos moldes que entende», afirma um comunicado da estrutura nortenha.
«O recurso a serviços de 24 horas é recorrente e não esporádico existindo numerosas situações próximas da escravatura pura e simples, sem sequer existirem tempos de pausa suficientes para que o profissional possa descansar física e psicologicamente», acrescenta o texto.
A posição da APGR/GNR surge na sequência de uma entrevista do comandante distrital de Braga, da GNR, tenente-coronel Barros Gonçalves, em que o oficial teria dito que os profissionais da corporação »têm as cargas horárias que têm, por conveniência dos mesmos e que, na sua maioria, até são remunerados acima daquilo que deviam».
CONTINUA ...
Diário Digital

Sem comentários: