Brasil: Eleições motivam matança

De acordo com o inspector Marcus Neves, que está à frente das investigações do frio assassínio das duas mulheres e dos cinco homens executados na favela, quem comandou a matança foi o irmão da candidata, o ex-polícia Luciano Guinâncio, filho do vereador Jerominho Guimarães e sobrinho do deputado Natalino Guimarães, ambos presos sob acusação de liderarem a milícia Liga da Justiça. Formada por polícias corruptos, a milícia domina pelo terror a região Oeste do Rio de Janeiro, obrigando os habitantes a pagarem taxa de protecção.
Os milicianos, cujo domínio na favela do Barbante e noutras ficou enfraquecido depois da prisão de Jerominho e de Natalino, desencadearam a matança disfarçados de traficantes de droga e fizeram espalhar a notícia de que narcotraficantes queriam invadir o local, para ‘mostrarem’ aos habitantes a necessidade de apoiarem a milícia que supostamente os protege e de votarem em Carminha para que os narcotraficantes não voltem.
APONTAMENTOS
MILÍCIA RICA
A milícia Liga da Justiça já chegou a facturar mais de um milhão de euros por mês.
CONTROLO DAS FAVELAS
A milícia é formada por ex-polícias corruptos e já controla 170 favelas no Rio de Janeiro.
Sem comentários:
Enviar um comentário