Brasil: Eleições motivam matança
A campanha eleitoral para as autárquicas brasileiras do próximo mês de Outubro vai ficar marcada para sempre por um brutal banho de sangue. Sete pessoas inocentes foram assassinadas no meio da rua na favela do Barbante, na zona Oeste do Rio de Janeiro, por milicianos que, de acordo com a polícia, usaram a matança para forçar os habitantes locais a votarem na candidata Carminha Jerominho, filha e sobrinha dos dois políticos acusados de comandarem o grupo paramilitar.
De acordo com o inspector Marcus Neves, que está à frente das investigações do frio assassínio das duas mulheres e dos cinco homens executados na favela, quem comandou a matança foi o irmão da candidata, o ex-polícia Luciano Guinâncio, filho do vereador Jerominho Guimarães e sobrinho do deputado Natalino Guimarães, ambos presos sob acusação de liderarem a milícia Liga da Justiça. Formada por polícias corruptos, a milícia domina pelo terror a região Oeste do Rio de Janeiro, obrigando os habitantes a pagarem taxa de protecção.
Os milicianos, cujo domínio na favela do Barbante e noutras ficou enfraquecido depois da prisão de Jerominho e de Natalino, desencadearam a matança disfarçados de traficantes de droga e fizeram espalhar a notícia de que narcotraficantes queriam invadir o local, para ‘mostrarem’ aos habitantes a necessidade de apoiarem a milícia que supostamente os protege e de votarem em Carminha para que os narcotraficantes não voltem.
APONTAMENTOS
MILÍCIA RICA
A milícia Liga da Justiça já chegou a facturar mais de um milhão de euros por mês.
CONTROLO DAS FAVELAS
A milícia é formada por ex-polícias corruptos e já controla 170 favelas no Rio de Janeiro.
De acordo com o inspector Marcus Neves, que está à frente das investigações do frio assassínio das duas mulheres e dos cinco homens executados na favela, quem comandou a matança foi o irmão da candidata, o ex-polícia Luciano Guinâncio, filho do vereador Jerominho Guimarães e sobrinho do deputado Natalino Guimarães, ambos presos sob acusação de liderarem a milícia Liga da Justiça. Formada por polícias corruptos, a milícia domina pelo terror a região Oeste do Rio de Janeiro, obrigando os habitantes a pagarem taxa de protecção.
Os milicianos, cujo domínio na favela do Barbante e noutras ficou enfraquecido depois da prisão de Jerominho e de Natalino, desencadearam a matança disfarçados de traficantes de droga e fizeram espalhar a notícia de que narcotraficantes queriam invadir o local, para ‘mostrarem’ aos habitantes a necessidade de apoiarem a milícia que supostamente os protege e de votarem em Carminha para que os narcotraficantes não voltem.
APONTAMENTOS
MILÍCIA RICA
A milícia Liga da Justiça já chegou a facturar mais de um milhão de euros por mês.
CONTROLO DAS FAVELAS
A milícia é formada por ex-polícias corruptos e já controla 170 favelas no Rio de Janeiro.
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