Nacional - Carris: Prejuízos ultrapassam valor de três mil autocarros
O revisor oficial de contas da Carris revelou que o prejuízo da empresa ultrapassa o valor de uma frota nova de três mil autocarros a diesel, mostrando-se preocupado com a capacidade da companhia manter a actividade sem que as dotações do Estado sejam retomadas.
De acordo com a edição desta terça-feira do Público, para a Carris manter a actividade tem recorrido a empréstimos bancários, depois de o Estado, seu único accionista, ter suspendido as dotações de capital, há cinco anos. Assim, por cada dia que passa, a transportadora paga 25 mil euros de juros.
«A continuidade das operações socialmente indispensáveis que a Carris desenvolve está dependente da manutenção do suporte financeiro do Estado, compensando, de forma objectiva, a insuficiência dos preços sociais praticados para a cobertura dos custos suportados, saneando a situação financeira deficitária», referiu o responsável.
Contudo, a vogal da administração da empresa, Isabel Cabaço Antunes, desdramatiza, afirmando que há muito que os relatórios dos revisores oficiais de contas são do mesmo teor. «Não é a situação financeira que nos vai impedir de prestarmos um bom serviço», garantiu.
«O Estado sabe em que condições estamos a gerir a empresa», defendeu a administradora, acrescentando que, «quando tiver condições para resolver a situação desta e de outras operadoras de transportes, fá-lo-á».
http://diariodigital.sapo.pt/
De acordo com a edição desta terça-feira do Público, para a Carris manter a actividade tem recorrido a empréstimos bancários, depois de o Estado, seu único accionista, ter suspendido as dotações de capital, há cinco anos. Assim, por cada dia que passa, a transportadora paga 25 mil euros de juros.
«A continuidade das operações socialmente indispensáveis que a Carris desenvolve está dependente da manutenção do suporte financeiro do Estado, compensando, de forma objectiva, a insuficiência dos preços sociais praticados para a cobertura dos custos suportados, saneando a situação financeira deficitária», referiu o responsável.
Contudo, a vogal da administração da empresa, Isabel Cabaço Antunes, desdramatiza, afirmando que há muito que os relatórios dos revisores oficiais de contas são do mesmo teor. «Não é a situação financeira que nos vai impedir de prestarmos um bom serviço», garantiu.
«O Estado sabe em que condições estamos a gerir a empresa», defendeu a administradora, acrescentando que, «quando tiver condições para resolver a situação desta e de outras operadoras de transportes, fá-lo-á».
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