Al-Qaeda usou bomba-supositório
(Abdullah al-Asiri)
Em Agosto, um terrorista da al-Qaeda fez-se explodir a poucos metros do príncipe saudita Mohammed bin Nayef, não o matando por pouco. Nas horas que antecederam o ataque, o terrorista tinha passado pelos apertados controlos de segurança e detectores de metais de vários aeroportos e do próprio palácio real, em Jeddah, sem que ninguém tivesse detectado os explosivos que trazia consigo – dentro do corpo.
"Embora não querendo ser alarmista, tenho de admitir que esta nova táctica é assustadora", afirmou recentemente o perito Richard Barrett, director do grupo da ONU responsável pela monitorização da al-Qaeda. Barrett falava das bombas-supositório, a nova arma de terror estreada pela rede terrorista de Osama bin Laden no atentado contra o príncipe Nayef.
Trata-se de pequenas cápsulas de explosivo plástico, munidas de um minidetonador activado por radio-frequência, que são introduzidas no recto de um bombista suicida, alojando-se no intestino, e que podem ser activadas com uma simples chamada de telemóvel. Como se trata de explosivos plásticos, são impossíveis de apanhar nos detectores de metais dos aeroportos e dos edifícios.
Foi o que aconteceu em Agosto, quando Abdullah al-Asiri, um dos terroristas mais procurados da Arábia Saudita, fingiu estar disposto a se entregar para chegar perto do príncipe Nayef, chefe de Segurança do país. Durante a audiência, Asiri alegou que podia convencer outros terroristas a se entregarem e pediu para falar com eles ao telemóvel, tendo o engenho sido activado nessa altura. Nayef escapou ileso, mas o ataque alertou as autoridades para esta nova e terrível arma terrorista que pode vir a ser usada, por exemplo, para fazer explodir bombas em aviões.
"Embora não querendo ser alarmista, tenho de admitir que esta nova táctica é assustadora", afirmou recentemente o perito Richard Barrett, director do grupo da ONU responsável pela monitorização da al-Qaeda. Barrett falava das bombas-supositório, a nova arma de terror estreada pela rede terrorista de Osama bin Laden no atentado contra o príncipe Nayef.
Trata-se de pequenas cápsulas de explosivo plástico, munidas de um minidetonador activado por radio-frequência, que são introduzidas no recto de um bombista suicida, alojando-se no intestino, e que podem ser activadas com uma simples chamada de telemóvel. Como se trata de explosivos plásticos, são impossíveis de apanhar nos detectores de metais dos aeroportos e dos edifícios.
Foi o que aconteceu em Agosto, quando Abdullah al-Asiri, um dos terroristas mais procurados da Arábia Saudita, fingiu estar disposto a se entregar para chegar perto do príncipe Nayef, chefe de Segurança do país. Durante a audiência, Asiri alegou que podia convencer outros terroristas a se entregarem e pediu para falar com eles ao telemóvel, tendo o engenho sido activado nessa altura. Nayef escapou ileso, mas o ataque alertou as autoridades para esta nova e terrível arma terrorista que pode vir a ser usada, por exemplo, para fazer explodir bombas em aviões.
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