sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Mortos em veículos de 2 rodas baixam para um terço em 11 anos


O número de mortos resultantes de acidentes com veículos de duas rodas baixou quase um terço em 11 anos, revelam dados hoje divulgados pelo presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP).
Apesar da descida de 610 mortos, em 1995, para 205, no ano passado, os acidentes com motas e outros veículos de duas rodas ainda são responsáveis por 24% do total de mortos registados nas estradas portuguesas.
Os números foram divulgados numa conferência de imprensa realizada hoje no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, Cascais, em que participou o presidente da PRP, José Manuel Trigoso.
Em 1995, os mortos resultantes deste tipo de acidentes atingia quase 30% do total de óbitos registados nas estradas.
Já quanto aos feridos graves, a redução foi de quase duas vezes e meia, no mesmo período, baixando de 36,5% do total de vítimas, em 1995, para 25,3% no ano passado.
Na União Europeia, as mortes causadas por acidentes com veículos de duas rodas representam cerca de 18% do total dos óbitos ocorridos nas estradas.
Na tabela dos países, Portugal só está à frente da Grécia (27,6%) e Itália (26%).
Por idades, 40% das vítimas registadas em Portugal com veículos de duas rodas têm entre 15 e 30 anos, percentagem que sobe para 53% se forem tidos em conta os mortos causados por motas.
Na generalidade dos acidentes rodoviários, apenas 27% dos mortos ocorrem com veículos de duas rodas naquele escalão etário.
Quanto ao uso de capacete, os dados da PRP indicam que 1,2% dos motociclistas não usam esta protecção.
Já quanto aos mortos, 12,9% dos passageiros de motos que morrem em acidentes nas localidades não usam o capacete, valor que baixa para 7,2% nas estradas fora das povoações.

In: Diário Digital / Lusa

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