Chade - Portugal manda força de 30 militares
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“A questão, por agora, não se coloca”, declarou ontem fonte do Ministério da Defesa, sublinhando que a missão só partirá para o Chade em Março, altura em que a situação já deverá estar mais estabilizada. O destacamento da Força Aérea será constituído por um Hércules C130 com a respectiva tripulação e trinta militares de apoio, além de dois oficiais. Os custos da participação portuguesa ascendem a 2,2 milhões de euros. O chefe da diplomacia da UE, Javier Solana, assegurou que a missão militar no Chade se vai manter apesar de estar suspenso o seu destacamento devido aos violentos combates dos últimos dias.
Ontem, na capital do Chade, N’Djamena, a situação acalmou após a retirada dos rebeldes, no domingo. Os confrontos fizeram um número indeterminado de mortos e o Conselho de Segurança da ONU condenou os ataques rebeldes. Estes, porém, já fizeram saber que a retirada foi “estratégica” e que se estavam a reagrupar “às portas da cidade” para tentar depor o presidente Idriss Déby.
MILHARES EM FUGA
O clima de violência fez com que milhares de civis – pelo menos 15 mil – fugissem já de N’Djamena para os Camarões. A situação continua tensa e bastante instável, tendo prosseguido as evacuações – via Libreville, Gabão – para Paris. Pelo menos 363 estrangeiros, incluindo dois funcionários portugueses das OGMA, foram ontem retirados do país, depois de na véspera terem sido evacuados três outros cidadãos lusos.
In:Correio da Manhã
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