quarta-feira, 19 de março de 2008

Contingente português permanece em Pristina

O contingente português integrado na KFOR, que está prestes a ser alargado para perto de três centenas de militares, não se viu envolvido nos incidentes de Mitrovica. Ouvido pela agência Lusa a partir de Pristina, onde se encontram estacionados, o comandante das tropas lusas, tenente-coronel João Magalhães, garantiu que "não há registo de mais incidentes e o ambiente está calmo" em Mitrovica, embora admita que permanece a tensão.
Composta por aproximadamente 15 900 militares, de 34 países (24 membros da OTAN e dez países exteriores à aliança), a KFOR é uma força de manutenção de paz mandatada pelas Nações Unidas, que permanece no Kosovo desde Junho de 1999. O contingente português é formado por militares do Exército, da 13.ª Companhia de Atiradores Pára-quedistas e por um Destacamento de Apoio de Serviços. Há ainda seis militares portugueses integrados no Estado-Maior do quartel-general da KFOR.
O contingente português faz parte do Batalhão de Manobras de Reserva Táctica da KFOR, comandado por João Magalhães, concebido para ser activado em missões de resposta rápida a alterações potenciais da situação de segurança no território.
A KFOR é, neste momento, a única força internacional a garantir a segurança no enclave sérvio de Mitrovica, onde, logo após a declaração unilateral de independência, feita em Pristina, também houve militares portugueses em acção preventiva. Os polícias feridos no Kosovo integram-se na Minuk, missão de administração interina da região chefiada pelas Nações Unidas.
In JN

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