China - Número de mortos ultrapassou já os 60 mil
Não pára de subir o número de mortos por causa do sismo de Sichuan, na China. O Primeiro-ministro chinês disse, este sábado, que o número de mortos ultrapassou já a barreira dos 60 mil. Doze dias depois, mesmo os que sobreviveram não estão livres de perigo.
O chefe do Governo chinês voltou a Sichuan, desta vez com o secretário-geral da ONU. De helicóptero e a pé, Ban Ki-Moon pôde ver com os próprios olhos a devastação deixada pelo sismo de 12 de Maio.
O Secretário-geral da ONU elogiou também o esforço chinês de ajuda às vítimas. Apesar do auxílio eficaz mandado por Pequim, milhões de desalojados em Sichuan estão ainda longe de poder recomeçar uma vida nova. Na região, as chuvas fortes da época e os deslizamentos provocados pelo terramoto criaram mais de 30 novos lagos. O nível das águas neles contidas não pára de subir e ameaça perigosamente as populações locais. O risco agrava-se pela continuação das chuvas e pelas réplicas do sismo.
O número de mortos passou já os 60 mil, mas como mais de 26 milhares ainda desaparecidas, o balanço final pode chegar aos 90 mil. Como se não bastasse, entre as toneladas de destroços esconde-se o perigo das fugas radioactivas.
Pequim já enviou peritos para inspeccionar os danos causados nas instalações nucleares da região e terá conseguido garantir a segurança em 50 das potenciais fugas, mas 15 continuam ainda por reparar.
O dia 12 de Maio de 2008 vai ficar na memória dos chineses como a data da pior catástrofe natural numa geração inteira.
TVI
O chefe do Governo chinês voltou a Sichuan, desta vez com o secretário-geral da ONU. De helicóptero e a pé, Ban Ki-Moon pôde ver com os próprios olhos a devastação deixada pelo sismo de 12 de Maio.
O Secretário-geral da ONU elogiou também o esforço chinês de ajuda às vítimas. Apesar do auxílio eficaz mandado por Pequim, milhões de desalojados em Sichuan estão ainda longe de poder recomeçar uma vida nova. Na região, as chuvas fortes da época e os deslizamentos provocados pelo terramoto criaram mais de 30 novos lagos. O nível das águas neles contidas não pára de subir e ameaça perigosamente as populações locais. O risco agrava-se pela continuação das chuvas e pelas réplicas do sismo.
O número de mortos passou já os 60 mil, mas como mais de 26 milhares ainda desaparecidas, o balanço final pode chegar aos 90 mil. Como se não bastasse, entre as toneladas de destroços esconde-se o perigo das fugas radioactivas.
Pequim já enviou peritos para inspeccionar os danos causados nas instalações nucleares da região e terá conseguido garantir a segurança em 50 das potenciais fugas, mas 15 continuam ainda por reparar.
O dia 12 de Maio de 2008 vai ficar na memória dos chineses como a data da pior catástrofe natural numa geração inteira.
TVI
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