Voos da CIA: embaixador dos EUA defende posição do Governo
O embaixador norte-americano em Portugal, Thomas F. Stephenson, defendeu este sábado a posição do Governo português no caso dos voos da CIA que sobrevoaram ou aterraram em Portugal e disse que também «não sabe» quem ia a bordo dessas aeronaves.
Stephenson reafirmou à Lusa «não haver nada de novo» na informação relativa a estes voos para a Base Aérea norte-americana de Guantánamo, em Cuba.
Questionado sobre se estava ao corrente que esses voos alegadamente transportavam presos suspeitos de terrorismo, para interrogatórios na prisão em Guantánamo, o diplomata reiterou que a sua posição coincidia com a prestada pelo Governo português e que não existia da parte deste «qualquer conivência» com o alegado transporte de presos para interrogatório naquela base.
Governo sem indícios de irregularidades
O Governo português disse sexta-feira que não tinha «nada a esconder ou temer»
no caso dos voos da CIA que alegadamente passaram por território português transportando presos ilegais sob suspeita de terrorismo.
O ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, assegurou em conferência de imprensa que o Executivo português sempre deu todas as informações sobre o assunto.
O deputado comunista Jorge Machado revelou à imprensa uma lista de 56 voos da CIA, com origem ou destino na base de Guantánamo, que entre Julho de 2005 e Dezembro de 2007 passaram por Portugal.
Segundo o parlamentar comunista, o carácter militar desses voos facilitou a ausência de controlos de carga e passageiros.
O ministro da Presidência sublinhou que a passagem dos aviões militares não quer dizer que se tratavam de voos ao serviço da CIA ou que levavam prisioneiros a bordo.
As declarações do embaixador norte-americano foram hoje proferidas após uma visita com convidados civis e militares portugueses ao Porta-Aviões «Harry S. Truman» que navega ao largo do arquipélago dos Açores, após seis meses de missão no Golfo Pérsico, em direcção à respectiva base em Norfolk, na Virgínia.
Stephenson reafirmou à Lusa «não haver nada de novo» na informação relativa a estes voos para a Base Aérea norte-americana de Guantánamo, em Cuba.
Questionado sobre se estava ao corrente que esses voos alegadamente transportavam presos suspeitos de terrorismo, para interrogatórios na prisão em Guantánamo, o diplomata reiterou que a sua posição coincidia com a prestada pelo Governo português e que não existia da parte deste «qualquer conivência» com o alegado transporte de presos para interrogatório naquela base.
Governo sem indícios de irregularidades
O Governo português disse sexta-feira que não tinha «nada a esconder ou temer»
no caso dos voos da CIA que alegadamente passaram por território português transportando presos ilegais sob suspeita de terrorismo.
O ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, assegurou em conferência de imprensa que o Executivo português sempre deu todas as informações sobre o assunto.
O deputado comunista Jorge Machado revelou à imprensa uma lista de 56 voos da CIA, com origem ou destino na base de Guantánamo, que entre Julho de 2005 e Dezembro de 2007 passaram por Portugal.
Segundo o parlamentar comunista, o carácter militar desses voos facilitou a ausência de controlos de carga e passageiros.
O ministro da Presidência sublinhou que a passagem dos aviões militares não quer dizer que se tratavam de voos ao serviço da CIA ou que levavam prisioneiros a bordo.
As declarações do embaixador norte-americano foram hoje proferidas após uma visita com convidados civis e militares portugueses ao Porta-Aviões «Harry S. Truman» que navega ao largo do arquipélago dos Açores, após seis meses de missão no Golfo Pérsico, em direcção à respectiva base em Norfolk, na Virgínia.
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