Terror mantém-se em favela do Rio
Estacionados no local para protegerem uma obra do governo Lula, os 200 homens do Exército que desde Dezembro ocupam o Morro da Providência, no centro do Rio de Janeiro, estão a ser de novo alvo da ira dos populares que os acusam de agressões indiscriminadas, invasão de residências e de imporem o recolher obrigatório quando lhe apetece.
De acordo com denúncias, os militares simulam ataques à bala, ficando um a disparar de um lado e outro soldado de outro, para justificar acções violentas contra a população, que vive apavorada, sobretudo depois da morte dos três jovens, cujos corpos foram encontrados no passado domingo numa lixeira a 50 km do Rio.
Recorde-se que as vítimas, com idades entre os 17 e os 24 anos, protestaram quando foram abordadas e revistadas por uma patrulha do Exército, que respondeu com agressões e levou os três sob prisão para o quartel. A decisão do oficial de dia, capitão Ferrari, de libertar os três por considerar não haver motivos para a prisão, determinou, numa trágica ironia, a sua morte. De acordo com o depoimento de parte dos onze militares acusados e já presos, o tenente Vinícios, chefe da patrulha que deteve os rapazes, sentiu-se desautorizado pelo superior e decidiu entregar os três a traficantes da favela do Morro da Mineira, inimiga da do Morro da Providência, para que eles recebessem uma lição. A namorada de um dos rapazes chegou a afirmar que os militares entregaram as vítimas a traficantes como forma de pagamento de uma dívida de droga.
O comandante do Exército e o ministro da Defesa foram à favela pedir desculpa pelas mortes dos rapazes e foram naturalmente recebidos com vaias, com os residentes a exigir a saída das tropas.
De acordo com denúncias, os militares simulam ataques à bala, ficando um a disparar de um lado e outro soldado de outro, para justificar acções violentas contra a população, que vive apavorada, sobretudo depois da morte dos três jovens, cujos corpos foram encontrados no passado domingo numa lixeira a 50 km do Rio.
Recorde-se que as vítimas, com idades entre os 17 e os 24 anos, protestaram quando foram abordadas e revistadas por uma patrulha do Exército, que respondeu com agressões e levou os três sob prisão para o quartel. A decisão do oficial de dia, capitão Ferrari, de libertar os três por considerar não haver motivos para a prisão, determinou, numa trágica ironia, a sua morte. De acordo com o depoimento de parte dos onze militares acusados e já presos, o tenente Vinícios, chefe da patrulha que deteve os rapazes, sentiu-se desautorizado pelo superior e decidiu entregar os três a traficantes da favela do Morro da Mineira, inimiga da do Morro da Providência, para que eles recebessem uma lição. A namorada de um dos rapazes chegou a afirmar que os militares entregaram as vítimas a traficantes como forma de pagamento de uma dívida de droga.
O comandante do Exército e o ministro da Defesa foram à favela pedir desculpa pelas mortes dos rapazes e foram naturalmente recebidos com vaias, com os residentes a exigir a saída das tropas.
Sem comentários:
Enviar um comentário