quarta-feira, 9 de julho de 2008

Força de elite da PSP obrigada a cortar relva

Oito elementos da Unidade Especial de Polícia, que reúne os corpos de elite da PSP, foram destacados para cortar a relva do jardim do comando, na altura do aniversário da PSP, noticia o jornal Público.
Segundo o jornal, os agentes em causa são formados em técnicas avançadas de polícia, têm experiência operacional, e garantem que não esperavam que cortar relva fizesse parte das suas funções e se sentem humilhados com esta situação. «Estamos sobrecarregados com trabalho administrativo, sobretudo desde que juntaram todos os corpos especiais de polícia na UEP. E a unidade tem uma empresa contratada para tratar da jardinagem. Não se percebe», disse um dos agentes ao Público
O responsável da força, intendente Magina da Silva, confirmou ao Público que deu a ordem e afirmou que «aconteceu e voltará a acontecer. Os elementos da UEP têm de cumprir as ordens desde que elas não sejam ilegais nem impliquem a prática de crimes».
Carlos Magro, do sindicato da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, disse ao Público que esta e outras atitudes demonstram que se está «a tratar os polícias como escravos».
GNR teve que tratar dos cavalos
A utilização de agentes para funções que consideram «humilhantes» não são domínio exclusivo da PSP. Nas últimas comemorações do 10 de Junho, em Viana do Castelo foram os profissionais da GNR que prepararam (limparam e aparelharam) os cavalos utilizados pelos alunos do Colégio Militar durante o desfile de cavalaria.
A associação dos Profissionais da Guarda mostrou-se indignada e considerou também «humilhante a utilização de agentes da autoridade e órgãos de polícia criminal em serviços de limpeza», como aconteceu com o 1º Esquadrão de Cavalaria da GNR do Porto.
PortugalDiario

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