Espanha - Polícia esmaga clã da máfia russa
As autoridades espanholas desferiram ontem um rude golpe na máfia russa a operar em Espanha depois de, no âmbito de uma mega-operação, prenderem 20 mem-bros do grupo Tamboskaya, considerado a quarta maior organização criminosa do Mundo.
Entre os detidos contam-se Vitali Idrilov, preso em 2005 e colocado em liberdade condicional, e Gennadios Petrov, fundador e líder máximo da Tamboskaya, assim designada pelo facto de os seus membros serem originários de Tambos, localidade próxima de Sampetersburgo.
Designada ‘Troika’, a operação policial foi coordenada pelo juiz da Audiência Nacional Baltasar Garzón e contou com a participação de 400 agentes da Polícia Nacional e Guardia Civil. Nas investigações, encetadas há cerca de dois anos, colaboraram ainda agências de espionagem e polícias dos EUA, Suíça, Rússia e Alemanha.
A rede mafiosa controlava a partir de Espanha as actividades criminosas realizadas noutros países (entre elas extorsões, sequestros, tráfico de armas e de drogas) usando contas bancárias e empresas de fachada instaladas em solo espanhol para lavar o dinheiro proveniente dessas actividades. Garzón acusa os detidos de associação ilícita e branqueamento de capitais.
Os investigadores descobriram mais de 500 contas bancárias usadas pela rede para branquear anualmente milhões de euros em paraísos fiscais.
O cerco aos mafiosos russos começou nas Baleares, depois de se verificar a existência de actividades organizadas na Península, e alargou-se a outras comunidades, permitindo capturas em Palma de Maiorca, Madrid, Málaga e Alicante. Paralelamente, as autoridades realizaram buscas em cerca de 30 domicílios, de uma dezena de localidades.
A primeira operação visando a máfia russa em Espanha, designada ‘Avispa’, realizou-se entre 2005 e 2006 e permitiu capturar 28 pessoas, na sua maioria cabecilhas da organização.
Entre os detidos contam-se Vitali Idrilov, preso em 2005 e colocado em liberdade condicional, e Gennadios Petrov, fundador e líder máximo da Tamboskaya, assim designada pelo facto de os seus membros serem originários de Tambos, localidade próxima de Sampetersburgo.
Designada ‘Troika’, a operação policial foi coordenada pelo juiz da Audiência Nacional Baltasar Garzón e contou com a participação de 400 agentes da Polícia Nacional e Guardia Civil. Nas investigações, encetadas há cerca de dois anos, colaboraram ainda agências de espionagem e polícias dos EUA, Suíça, Rússia e Alemanha.
A rede mafiosa controlava a partir de Espanha as actividades criminosas realizadas noutros países (entre elas extorsões, sequestros, tráfico de armas e de drogas) usando contas bancárias e empresas de fachada instaladas em solo espanhol para lavar o dinheiro proveniente dessas actividades. Garzón acusa os detidos de associação ilícita e branqueamento de capitais.
Os investigadores descobriram mais de 500 contas bancárias usadas pela rede para branquear anualmente milhões de euros em paraísos fiscais.
O cerco aos mafiosos russos começou nas Baleares, depois de se verificar a existência de actividades organizadas na Península, e alargou-se a outras comunidades, permitindo capturas em Palma de Maiorca, Madrid, Málaga e Alicante. Paralelamente, as autoridades realizaram buscas em cerca de 30 domicílios, de uma dezena de localidades.
A primeira operação visando a máfia russa em Espanha, designada ‘Avispa’, realizou-se entre 2005 e 2006 e permitiu capturar 28 pessoas, na sua maioria cabecilhas da organização.
Sem comentários:
Enviar um comentário