quarta-feira, 11 de julho de 2007

Assalto sangrento a mesquita radical


Tropas especiais paquistanesas tomaram ontem de assalto a Mesquita Vermelha de Islamabad, matando mais de 50 militantes, incluindo o líder rebelde, Abdul Rashid Ghazi, e acabando com um cerco que durava há uma semana.
Dezenas de mulheres e crianças, que os radicais usavam como escudos humanos, foram resgatadas com vida, mas teme-se que outras tenham perdido a vida nos combates, que prosseguiam а hora do fecho desta edição.


Após uma semana de tiroteios e negociaзхes falhadas, as tropas paquistanesas entraram ontem de madrugada no complexo, que inclui a mesquita, várias residências e uma madrassa (escola religiosa). Os militantes, entre os quais se encontravam terroristas procurados pelas autoridades e vários combatentes estrangeiros, opuseram feroz resistência, obrigando as tropas paquistanesas a combater sala por sala.
- 1998 foi o ano em que Abdul Aziz, irmão de Abdul Ghazi, assumiu a liderança da mesquita, após o assassinato do pai de ambos, o antigo responsável religioso.

21 pessoas morreram na primeira tentativa das autoridades para controlar a mesquita, na semana passada. Centenas de militantes barricaram-se no interior para travar a entrada da polícia.
A Mesquita Vermelha, construída nos anos 60, foi durante muitos anos a preferida da elite paquistanesa.

RADICALISMO

Nos últimos anos, a mesquita transformou-se num centro de radicais islâmicos, apoiantes da al-Qaeda e dos taliban.

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