quarta-feira, 11 de julho de 2007

Militares no activo proibidos de participar em vigília

Por decisão dos chefes dos três ramos das Forças Armadas


Os chefes dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Força Aérea e Marinha) proibiram os militares no activo de participarem na vigília agendada para amanhã em frente à residência do primeiro-ministro, em Lisboa, disseram fontes das associações militares à Agência Lusa.
O protesto, contra as alterações nas condições de passagem à reserva e à reforma, é organizado por três militares e tem "o apoio e solidariedade" da Associação Nacional de Sargentos (ANS), segundo António Lima Coelho.


As mensagens que proíbem os militares no activo de participarem na vigília começaram a chegar às unidades no final da semana passada, acrescentou o presidente da ANS.
Outro dirigente associativo afirmou que os chefes militares justificam a proibição com o facto de se tratar de uma vigília com objectivos políticos.


Os militares reclamam o pagamento, pelo Estado, de dívidas aos militares que, nos últimos anos, ascenderão a mil milhões de euros, que incluem o incumprimento no pagamento de complementos de reforma e atrasos nas comparticipações nos actos médicos.


Outro dos pontos de contestação é o projecto de revisão das carreiras nas Forças Armadas, que institui as promoções por mérito, as reduções nas comparticipações na saúde e as mudanças nas regras da passagem à reforma.
In: JN

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