sexta-feira, 13 de julho de 2007

Duzentos militares em vigília а porta do primeiro-ministro


Dezenas de militares concentraram-se, ontem, quinta-feira а tarde, em frente а residência oficial de José Sócrates. É um protesto contra as alterações introduzidas na passagem а reforma, já que desde há dois anos que os militares foram integrados no regime geral da função pública. Este protesto foi proibido pelos chefes dos trê s ramos das forзas armadas, consideram que esta é uma acção política. Mesmo assim, algumas dezenas de militares aderiram а vigília, frente а residência oficial do primeiro-ministro, José Sócrates.

O presidente da Associação de Sargentos, António Lima Coelho, diz que este protesto, que reivindica «direitos que a lei assiste» aos militares, deve fazer o governo reflectir.

«Julgo que este é um facto que deve fazer ponderar, nгo apenas aqueles que produziram este despacho, mas sobretudo aqueles que produziram as leis deste país, este Governo e anteriores governos», salientou Lima Coelho.


Um dos principais motivos na origem da vigília é uma suposta dívida de mais de mil milhões de euros que o Estado tem para «com a família militar».

«Esta dívida tem de ser parada. Não basta dizer que somos modernos e que estamos na Europa. É preciso ser-se mesmo moderno e cumprir-se essa mesma Europa», sublinha o líder da Associação Nacional de Sargentos.
In:TSF

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