Europa e América em rota de colisão
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O presidente norte-americano, que iniciou segunda-feira o seu périplo europeu na Ucrânia, assegurou em Kiev que pretende deixar 'bem clara' a posição dos EUA na cimeira da NATO. 'Ajudar a Ucrânia (e a Geórgia) a avançar para a adesãoà NATO é do interesse de todos os membros da Aliança e ajudará a reforçar a segurança e a liberdade nesta região e no Mundo', afirmou Bush.
A determinação de Bush em obter já em Bucareste um convite formal para a adesão da Ucrânia e da Geórgia ao chamado Plano de Acção para a Adesão, o primeiro passo para a entrada na aliança, esbarra na oposição firme não apenas da Rússia – que o considera uma ingerência na sua esfera de influência – mas também da Alemanha e da França, que temem hostilizar desnecessariamente Moscovo e lembram a ausência de estabilidade política em ambos os países.'Opomo-nosàentradada Geórgia e da Ucrânia porque pensamos que essa não é a resposta correcta para o equilíbrio de poder na Europa (...) e queremos discutir esse assunto com a Rússia', afirmou o primeiro-ministro francês, François Fillon.
O diferendo ameaça ensombrar os trabalhos da cimeira, que deverá discutir o crucial reforço do contingente da NATO no Afeganistão. A propósito, a França anunciou ontem que vai reforçar o seu contingente com 'algumas centenas' de homens.
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